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Transporte estratégico

Novo A330 da FAB está pintado e pronto para ser entregue

Entrega do novo A330 da FAB ocorrerá nos EUA e na sequência o avião estará pronto para voar para o Brasil


Primeiro KC-30 da FAB voava originalmente na Azul, com a matrícula PR-AIS - FAB
Primeiro KC-30 da FAB voava originalmente na Azul, com a matrícula PR-AIS - FAB

O primeiro Airbus A330 da Força Aérea Brasileira foi completamente revisado e pintado em um centro de manutenção na Irlanda. O segundo exemplar passa por um processo similar, na Joramco, uma das maiores empresas de manutenção aeronáutica do mundo.

A imagem do futuro KC-30 da FAB foi postada no Twitter pelo Comandante da Aeronáutica tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, exibindo o avião já no esquema cinza, que será o padrão na futura frota de reabastecedores brasileiro.

O primeiro avião, que receberá a matrícula FAB2901 deverá agora ir para os Estados Unidos, onde será formalmente entregue para a Força Aérea Brasileira. A previsão é que o avião chegue ao Brasil, na base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho.

Por ora, o A330 da FAB não dispõe de nenhuma característica existente nos A330 MRTT, ou seja, capacidade de reabastecimento em voo de outros aviões e cabine modular multimissão.

O contrato para conversão dos dois A330 para o padrão MRTT ainda não foi assinado e depende de um processo de licitação que será aberto no futuro, para envio dos aviões para a Airbus Military, que será responsável pelos trabalhos.

O FAB 2901, anteriormente registrado como PR-AIS, estava em uso nos voos comerciais da Azul e foi originalmente encomendado pela colombiana Avianca. Já a segunda aeronave, número de série MSN 1508, foi recém-adquirida pela Azul no mercado internacional para atender aos requisitos da FAB, mas antes disto estava sendo operada pela britânica Titan Airways.

Inicialmente, o Projeto KC-X3 teve como candidatos dois Airbus A330 MRTT, que estão em serviço pela Royal Air Force (RAF), a força aérea real do Reino Unido, e que estariam disponíveis para venda. Porém, a força aérea optou por adquirir aviões comerciais usados, para serem posteriormente convertidos para o padrão MRTT, sob alegação de menores custos.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 13/07/2022, às 15h17


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