Ao mesmo tempo que forças da Otan estão juntas, a Rússia e a Bielorrússia conduzem um grande exercício militar no oriente
Neptune Strike proporciona o encontro de difernetes aeronaves e o intercâmbio de pilotos de várias nações | Foto: OTAN
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está conduzindo o exercício Neptune Strike que conta com a participações de algumas forças aéreas e navais europeias e da marinha dos Estados Unidos.
As missões de cooperação entre as nações aliadas promovem o encontro de diferentes aeronaves e pilotos. É o caso dos F-16 belgas e poloneses que, no treinamento, escoltam os estadunidenses F/A-18 Super Hornet em operações de ataque ar-solo.
Os caças norte-americanos partem do porta-aviões USS Harry S.Truman que está navegando no mar Mediterrâneo em mais uma campanha de implantação da marinha dos EUA.
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Em um cenário real de combate, caças de uma nação hostil investem contra um outro grupo de aeronaves. É esse o papel dos F-16 e F-4 da força aérea Helênica (Grega). As aeronaves têm como objetivo confrontar os Super Hornet e sua escolta durante o exercício que também engloba aviões e navios de outros países importantes da aliança.
"A integração de meios aéreos terrestres e marítimos em um único pacote demonstra a capacidade da OTAN de fornecer uma defesa robusta aos aliados em toda a Europa" disse, Pascal Delerce, vice comandante do Comando Aéreo Aliado.
Neptune Strike 22 integrated land and maritime based air assets from 🇧🇪🇭🇷🇫🇷🇭🇺🇩🇪🇬🇷🇱🇻🇱🇹🇮🇹🇵🇱🇳🇱🇲🇰🇷🇴🇹🇷🇺🇸 into a single multi-domain effort, demonstrating @NATO's ability to provide a robust defence to Allies across Europe.#NATO#StrongerTogether#WeAreNATOpic.twitter.com/exSS1kECeQ
— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) February 8, 2022
O grande exercício aéreo acontece em meio a um outro imponente exercício militar que acontece entre a Rússia e a aliada Bielorrússia. O treinamento binacional tem provocado tensões no leste europeu envolvendo a Ucrânia, Rússia, Otan e Estados Unidos.
"A invasão de militares russos a Ucrânia é iminente", de acordo com Washington. Porém, a Rússia nega qualquer ação como esta, mas mantém mais de 100 mil soldados e equipamentos bélicos na fronteira com os ucranianos.
Apesar das declarações de não invasão, Moscou pede exigências a Otan, sendo a principal delas a não integração da Ucrânia na aliança militar ocidental.
Por André Magalhães
Publicado em 08/02/2022, às 11h45 - Atualizado às 19h00
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