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Operação em meio à tensão

Porta-aviões francês zarpa para grande operação com aliados no Mediterrâneo

Embarcação vai navegar com navios dos Estados Unidos, Itália e de outros membros da Otan


Porta-aviões Charles de Gaulle irá comportar até 20 caças navais Dassault Rafale | Foto: Marine nationale 

O porta-aviões de propulsão nuclear francês Charles de Gaulle partiu nessa terça-feira (1) para uma missão operacional no mar Mediterrâneo Oriental que irá acontecer até o mês de abril.

O navio e a esquadra que o acompanha são conhecidos como Carrier Strike Group (CSG) e irão conduzir a operação Clemenceau 22 que consiste em treinamentos com marinhas estrangeiras.

A embarcação francesa terá a companhia do porta-aviões italiano Cavour – equipados com caças F-35B-, do porta-aviões norte-americano Uss Truman – que transporta caças F/A-18 Super Hornet e do avião de alerta aéreo antecipado E-2D Advanced Hawkeye. Além disso, outras marinhas da Otan também estarão presentes.

A operação da França tem como compromisso “manter a liberdade de ação, tráfego marítimo e aéreo”, publicou o comando da marinha.

A ação militar vai contar, pela primeira vez, com a mais recente fragata da esquadra: a FREMM Alsace. Além disso, todos os caças Rafale M no porta-aviões Charles de Gaulle são do padrão FR3, a versão mais recente da aeronave.

Saiba Mais...

Alguns navios e aviões do CSG francês serão enviados para regiões do Mar Negro justamente em meio às crescentes tensões na região envolvendo a Rússia, Ucrânia, EUA e Otan.

A França é o único país que opera a versão naval do caça do fabrcante Dassault | Foto: Marine nationale 

O temor de uma invasão russa à Ucrânia continua, isso porque existe uma grande concentração de militares e equipamentos russos na região de fronteira. Todavia, Moscou nega qualquer ação de conflito e invasão, mas exige que a Ucrânia não entre para a aliança militar da Otan.

Mesmo com a negação da Rússia, forças da Otan estão deslocando alguns meios militares para regiões do leste europeu. E os Estados Unidos confirmaram o envio de mil a 5.000 soldados para países aliados naquela região.

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Por André Magalhães
Publicado em 03/02/2022, às 12h20 - Atualizado em 04/02/2022, às 13h12


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