Caças EA-18G Growler cumprem a importante e estratégica missão de guerra eletrônica
Caças EA-18G Growler da Marinha dos Estados Unidos foram enviados à Alemanha como resposta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) à guerra da Rússia e da Ucrânia.
No dia 28 de março, os seis caças navais partiram da estação aérea naval Whidbey Island, no estado de Washington, e tiveram como destino à base aérea de Spangdahlem, na Alemanha.
"Esses Growlers... estão equipados para uma variedade de missões, mas se especializam em missões de guerra eletrônica, usando um conjunto de sensores de interferência para confundir radares inimigos, auxiliando muito na capacidade de conduzir a supressão de operações de defesa aérea inimigas”, disse John F. Kirby, secretário de imprensa do Pentágono.
As aeronaves são pertencentes ao VAQ 134, esquadrão de ataque eletrônico. De acordo com informações do Pentágono, os Growlers estão equipados com: o receptor ALQ-218, pods de interferência tática ALQ-99, conjunto de contramedidas de comunicação ALQ-227 e terminal tático conjunto - receptor de comunicações por satélite.
A guerra eletrônica marca o futuro dos combates. Sistemas que possam confundir e interferir eletronicamente na defesa do inimigo estão cada vez mais evoluidos. O emprego desta tecnologia pode acontecer no meio aéreo, naval e terrestre.
Six @USNavy 🇺🇸 EA-18G Growlers have deployed to Germany 🇩🇪
— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) March 29, 2022
The electronic warfare aircraft will join other Allied fighters operating over @NATO’s Eastern Flank providing an integrated and robust shield for the Alliance.@NATOpress@USNATO@PentagonPresSec@USNavyEurope#NATOpic.twitter.com/3vNoof2HRd
Devido ao conflito russo e ucraniano, as forças da aliança militar da Otan têm deslocado vários aviões militares para países como Alemanha, Polônia, Romênia e Estônia.
Vale ressaltar que as forças da Otan não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.
Porém, caso a Rússia avance contra uma nação membra, o artigo 5º será colocado em prática. Tal diretriz diz que “Qualquer ataque a um membro é um ataque a todos”. Isso iria escalar a guerra ainda mais e iria envolver diretamente as forças da organização (com os EUA liderando) e a Rússia, sendo que de ambos os lados existem armas nucleares.
Por André Magalhães
Publicado em 30/03/2022, às 09h05
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