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Segundo a Anac

Alta de combustível pressionou preços das passagens no Brasil em 2021

A alta do combustível de aviação (QAV) foi um dos principais responsáveis pelos reajustes das passagens


As passagens aéreas foram abastecidas também com reajustes que chegaram a 26% no ano - Divulgação
As passagens aéreas foram abastecidas também com reajustes que chegaram a 26% no ano - Divulgação

O preço médio da passagem aérea comercializada no mercado doméstico em 2021 foi de R$ 494,01. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor médio acumulou alta de 19,28%. 

Os dados apresentados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na última sexta-feira (25), mostram que esse foi o maior percentual acumulado para um ano desde 2008, quando houve aumento de 37,82%. A agência apontou que o aumento de quase 92% do preço médio do querosene de aviação (QAV) no ano passado foi um dos principais responsáveis pela elevação dos valores das passagens.

Além disso, o crescimento de aproximadamente 40% na demanda e oferta do transporte aéreo no ano passado ante os dados registrados em 2020 contribuíram para a alta da tarifa. A cotação do dólar, outro componente que impacta diretamente os custos do setor, terminou o ano valendo 8,4% a mais em relação a 2020. Em 30 de dezembro, ela era de R$ 5,58.

Dentre as companhias aéreas, a Gol Linhas Aéreas foi a que mais reajustou para cima, percentualmente, as tarifas, em 25,9%, porém, foi a Azul Linhas Aéreas que apresentou o maior valor médio: R$ 562,66.

A Anac ressaltou que, no mercado internacional, as tarifas médias de ida e volta na classe econômica registraram alta nas Américas e na África em 2021, o contrário do observado em países europeus e asiáticos. A alta mais acentuada nos trechos de maior volume se deve ao ajuste da atividade do setor em comparação à atividade de 2020, no auge dos efeitos da pandemia de covid-19. 

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Marcel Cardoso
Publicado em 28/03/2022, às 07h20


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