Ação dos caças Gripen húngaros foi coordenada com países vizinhos
Caças JAS 39 Gripen da Hungria foram acionados e fizeram duas interceptações de aeronaves de passageiros que estavam com suspeita de bomba a bordo.
O primeiro caso envolveu um Airbus A321 que foi interceptado no dia 19 de março pelos caças húngaros enquanto cumpria a rota da Geórgia à Polônia.
"O avião estava voando no espaço aéreo romeno quando sinalizou uma ameaça de bomba ao controle de tráfego aéreo civil”, disse o comunicado o Ministério da Defesa da Hungria.
Assim que deixou o espaço aéreo romeno o avião foi escoltado pelos Gripen até a fronteira da Eslováquia, onde esse país pegou a responsabilidade pelo A321.
Já em Varsóvia, capital da Polônia, foi verificado que não tinha nada de perigoso dentro da aeronave.
O segundo caso também envolveu caças Gripen da Hungria que, nesse caso, interceptaram um Airbus A319 proveniente da Sérvia com destino a Moscou.
Os aviões da força aérea húngara escoltaram o Airbus de volta ao espaço aéreo sérvio e permaneceram em voo até o pouso seguro do avião.
Estes casos acontecem justamente em meio ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que nesta quinta-feira (24) completa um mês de duração.
Vale ressaltar que o espaço aéreo da Ucrânia e da Bielorrússia estão fechados por causa da guerra. A Rússia não está recebendo voos de muitos países por conta das sanções internacionais, o que não é o caso da Sérvia, tendo em vista que esta tem ligações positivas com Moscou.
Por André Magalhães
Publicado em 22/03/2022, às 19h35