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Aumento de frota

Novos caças russos Su-57 de produção em série são flagrados

A frota final dos caças Su-57 de quinta geração deverá ser de apenas 76 unidades


Su-57 Felon é a resposta russa frente ao norte-americano F-22 Raptor - Divulgação
Su-57 Felon é a resposta russa frente ao norte-americano F-22 Raptor - Divulgação

Os primeiros caças russos Su-57 de produção em série são flagrados por spotters. Duas novas unidades do caça de quinta geração  da Força Aeroespacial da Rússia (VKS) foram flagrados pelo grupo NKS Planes da região de Novosibirsk, na Sibéria, entre os dias 25 e 26 de maio.

Os caças de número “53” e “54”, representam a quarta e quinta aeronave produzida em série para a VKS, que atualmente tem três unidades operacionais do Su-57 e que foram entregues no ano passado.

A força aérea russa planeja ter 22 unidades do Su-57, o caça mais moderno de Moscou, até até 2024. Ao todo, a VKS pretende operar 76 unidades, que serão entregue até o final da década.

A produção em série do Su-57 Felon começou em 2019, após diversos atrasos no cronograma, incluindo ainda um acidente com um dos caças. As entregas aos militares começaram em 2020 e 2021.

Vale ressaltar que existem dez unidades como protótipos do Su-57, que foram submetidos em diversos testes para certificar as aeronaves às capacidades operacionais.

Recentemente, foi anunciado que a Rússia teria usado um Su-57 Felon no conflito entre os russos e ucranianos. Não houve nenhum posicionamento por parte de autoridades russas, mas a notícia foi publicada pela mídia estatal TASS.

Contudo, não é a primeira vez que um Su-57 é testado em combate real. Em 2018, o caça furtivo foi empregado em ataques ar-solo na Síria, mesmo ainda sendo unidades de testes na ocasião.

O Su-57 é a aposta de Moscou em fazer frente ao norte-americano F-22 Raptor. Ambos tem algumas similaridades, sendo a principal a furtividade aos radares e o empuxo vetorado nos bocais dos motores. Da mesma forma, os dois aviões tiveram compras bastantes limitadas por suas respectivas forças aéreas, demonstrando o elevado valor unitário e os custos maiores de operação.

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Por André Magalhães
Publicado em 31/05/2022, às 08h30 - Atualizado às 08h31


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