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Grande poder destrutivo

Mig 31K aparece transportando suposto míssil com capacidade nuclear

Caça teria pousando em uma base aeronaval no enclave russo de Kalingrado, entre a Polônia e Lituânia


Mig-31K Foxhound já foi flagrado outras vezes transportando o míssil Kinzhal | Foto: TASS / Alexei Nikolsky/ Piscina

Um caça naval russo Mig-31K Foxhound foi visto transportando o que parece ser um míssil hipersônico Kinzhal, utilizado para ataques ar-solo.

Em um vídeo compartilhado na redes sociais, o veterano Mig 31K, aparentemente, está pousando na base aeronaval de Kalingrado – um enclave russo no Mar Báltico-, entre a fronteira da Polônia e Lituânia (Enclave é um território de uma nação cercado por outros países).

Não se pode confirmar que o armamento transportado seja o poderoso Kinzhal, mas essa possibilidade existe, tendo em vista que o caça já foi flagrado com esse míssil (foto em destaque).

O Kinzhal é um míssil hipersônico que tem um alcance de quase 2.000km. O ponto de destaque desta arma é sua alta velocidade (10 vezes a velocidade do som) e seu o poder de fogo, podendo levar ogivas nucleares de até 500 quilotons.

Um fato curioso é que a base de Kalingrado não costuma ser operada pelo Mig-31, mas sim por caças Su-27, Su-24 e mais recentemente Su-30SM e Su-35. 

A região de Kalingrado é sede da importante Frota do Báltico, uma das frotas navais da Rússia de maior valor estratégico ao país por conta de sua localização geopolítica.

Saiba Mais...

A suposta chegada do Mig 31K com o míssil Kinzhal naquela região acontece em meio às crescentes tensões entre a Rússia, Ucrânia, Otan e Estados Unidos.

Na semana passada, caças norte-americanos, noruegueses e ingleses interceptaram caças Su-35 Flanker E e Mig 35 sobre o mar báltico e o de barents.

O temor mundial de uma invasão dos russos aos vizinhos ucranianos ainda perdura. Tanto que os Estados Unidos e alguns de seus aliados estão deslocando tropas e fornecendo equipamentos bélicos para o leste europeu.

Moscou nega qualquer ação de invasão ao território da Ucrânia, mesmo mantendo milhares de soldados, tanques e aviões na fronteira; o que causa uma pressão na Otan para atender as exigências de Vladimir Putin de não incluir a Ucrânia e outros países na aliança militar.

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Por André Magalhães
Publicado em 08/02/2022, às 10h50 - Atualizado às 19h21


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