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Fim do 'socorro'

Lufthansa volta a ser uma empresa 100% privada

Governo da Alemanha vendeu sua participação na Lufthansa, que volta agora a ser uma empresa 100% privada


O governo alemão chegou a deter 20% das ações da companhia aérea no auge da pandemia de covid-19 - Divulgação
O governo alemão chegou a deter 20% das ações da companhia aérea no auge da pandemia de covid-19 - Divulgação

O governo da Alemanha anunciou ontem (13) que todas as ações restantes de sua participação na Lufthansa foram vendidas no mercado. Com isso, a companhia aérea voltou a ser uma empresa 100% privada, depois de pouco mais de dois anos com participação estatal.

O chamado Fundo de Estabilização Econômica (WSF), criado no início da pandemia para socorrer empresas e trabalhadores atingidos pelos efeitos da crise, utilizou um processo acelerado de ‘bookbuilding’, uma oferta pública de valores mobiliários para verificar a demanda dos papéis de um ativo.

O WSF detinha cerca de 6,2% do capital social da Lufthansa, mas em maio de 2020 ampliou sua participação para 20% do capital social pagando € 306 milhões (R$ 1,59 bilhão). Na ocasião, foi acordado que a participação seria vendida até, no máximo, outubro de 2023. O modelo visava apenas socorrer a companhia aérea em meio a crise, mantendo garantias legais ao Estado alemão.

A estabilização da Lufthansa foi bem-sucedida pagando para o governo alemão e, portanto, para o contribuinte. Já havíamos reembolsado os valores do empréstimo de estabilização antes do esperado e o WSF também vendeu suas últimas ações restantes um ano antes do prazo. A Lufthansa está mais uma vez totalmente em mãos privadas”, disse Carsten Spohr, CEO da Lufthansa.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 14/09/2022, às 06h40


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