Em reunião em Brasília com o Governo Federal a Changi Airports sinalizou que a gestão do aeroporto do Galeão será mantida
A Changi Airports, empresa responsável pela concessão do aeroporto internacional do Rio de Janeiro, sinalizou que poderá desistir da devolução de sua administração para o governo federal, exatamente um ano depois do processo unilateral ter sido aberto.
O posicionamento foi inicialmente dado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, que se reuniu com o CEO do grupo, Eugene Gan, em Brasília. "A empresa reiterou a intenção de manter as operações do Aeroporto do Galeão e se comprometeu a dedicar atenção especial no período do Carnaval, quando o Rio de Janeiro, cartão-postal do Brasil, recebe um grande número de turistas", segundo nota do órgão.
Posteriormente, a RIOgaleão ratificou a declaração feita pelo ministério e acrescentou que “manterá conversas sobre alternativas quanto ao futuro da administração do aeroporto”.
Em 10 de fevereiro de 2022, ao pedir a devolução da concessão, Changi afirmou ter tido mais de R$ 7,5 bilhões em prejuízos durante a pandemia de covid-19, além de ter acumulado outros prejuízos desde que assumiu 51% do Galeão, em 2014. A empresa tentava negociar o abatimento do valor das perdas nas outorgas que devem ser pagas até 2039, quando vence o contrato.
Na época, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) negou o pedido de reequilíbrio financeiro proposto, tornando assim inviável a continuidade da administração, segundo os gestores.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 10/02/2023, às 19h05
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