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Retorno inesperado

Caça ucraniano que foi para a Romênia volta ao seu país depois de uma semana

Piloto havia pousado em base aérea de país vizinho e chegou a ser escoltado por caças F-16


Uma das hipóteses é que o piloto havia desertado do conflito bélico - Divulgação
Uma das hipóteses é que o piloto havia desertado do conflito bélico - Divulgação

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O caça Su-27 Flanker ucraniano que pousou em uma base aérea da Romênia durante o conflito entre a Rússia e a Ucrânia retornou ao país nessa terça-feira (1/2).

De acordo com o comunicado da Romênia, a aeronave voltou à pedido do governo ucraniano, contudo, mais detalhes não foram passados.

Na semana passada, quando entrou em espaço aéreo romeno, o caça foi escoltado por F-16 do país até a base aérea da força aérea romena situada na cidade de Bacău. O piloto se entregou e ficou à disposição das autoridades romenas.

A ida do avião militar para o país vizinho ainda não foi esclarecido, alguns dizem que foi problemas técnicos ou falta de combustível, outros que o piloto desertou (abandonou o combate).

"A aeronave Suhoi 27, sem munição a bordo, foi escoltada por dois caças MiG-21 LanceR da Força Aérea Romena até o limite do espaço aéreo nacional, de onde foi tomada pelas aeronaves da Força Aérea Ucraniana", disse o comunicado oficial.

Importante ressaltar que o Su-27 retornou ao seu o país desarmado e foi escoltado por caças MiG-21 bis até a fronteira com a Ucrânia.

A volta do Flanker pode ter sido requisitada para somar a frota existente do país que tem sofrido algumas baixas em combates com os russos.

Inclusive, como publicamos aqui na Aero Magazine, o envio de mais caças para Ucrânia ainda é discutida, nada foi confirmado no momento.

Saiba Mais...

conflito entre a Rússiae a Ucrânia está em seu sétimo dia, suscetíveis ataques pelos russos estão acontecendo principalmente contra infraestruturas militares.

Algumas regiões já estão sob controle da Rússia, por exemplo, a usina nuclear de Chernobyl. As tentativas são de invadir e ocupar as principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev e a grande cidade de Kharkiv, mas forças da Ucrânia estão resistindo mais do que esperando e dificultando alguns avanços russos, principalmente na região norte.

Obviamente, baixas dos dois lados estão acontecendo, mas as informações repassadas por ambos entram em divergências, com cada país afirmando seu ponto de vista.

Na sexta-feira (26), a Otan informou que, pela primeira vez, ativou sua “força de defesa”, isso significa que militares da aliança vão ficar em alerta e a presença das forças em países membros da organização próximos à Ucrânia será ampliado.

Vale ressaltar que as forças da aliança não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.

Outra iniciativa é o fornecimento de armas ao governo ucraniano. A União Europeia e vários países do leste europeu já anunciaram o envio de armamentos para a Ucrânia.

Em resposta às ações da Otan, o presidente Vladimir Putin, decidiu colocar em estado de alerta máximo sua força de dissuasão nuclear, o que eleva ainda mais essa tensão.

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Por André Magalhães
Publicado em 02/03/2022, às 11h50


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