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Última versão de um clássico

Alemanha recebe primeira unidade do C-130J, cargueiro militar rival do KC-390

Muitos países estão optando pela versão mais modernizada do clássico C-130 Hercules


C-130J tem muitas melhorias tecnológicas em relação a modelos mais antigos da aeronave - Lockheed Martin
C-130J tem muitas melhorias tecnológicas em relação a modelos mais antigos da aeronave - Lockheed Martin

A Força Aérea da Alemanha recebeu o primeiro Lockheed Martin C-130J Super Hercules. A entrega da nova aeronave marca a renovação da frota de aeronaves do país europeu.

A Lockheed Martin tem obtido muitos contratos internacionais com o C-130J Super Hercules, países como França, Austrália, Índia, Canadá, Bahrein, entre outros da lista. A ação positiva do fabricante é um problema para as demais empresas e seus devidos modelos.

Ao todo, a Alemanha terá seis unidades da aeronave: sendo três C-130J e três KC-130J (este último com capacidade de reabastecer outras aeronaves em voo). O primeiro Super Hercules alemão fez seu voou inaugural em novembro de 2021 na cidade de Marietta, no estado da Geórgia- Estados Unidos.

As novas aeronaves irão substituir os antigos aviões cargueiros C-160 Transall, fruto de um projeto franco-alemão dos anos 1960.

Os C-130J e o KC-130J farão parte de um esquadrão conjunto entre a Alemanha e a França, cuja base sede será na cidade francesa de Évreux. A operação contará com aeronaves, tripulações de voo e mecânicos de ambos os países.

Serão dez unidades do Hercules da versão Juliet (J no alfabeto fonético): seis da Alemanha e quatro da França.

Saiba Mais...

As boas vendas do C-130J podem representar um desafio para modelos rivais como, por exemplo, o brasileiro KC-390 Millennium que até o momento garantiu apenas duas vendas internacionais: duas unidades para a Hungria e cinco para Portugal.

KC-390 Milennium
Até o momento, a Força Aérea Brasileira opera cinco unidades do KC-390, sendo que o total será de 22- AERO Magazine/ André Magalhães

A Embraer e a FAB chegaram a um consenso neste mês sobre a redução no número do KC-390 para a força aérea ( de 28 para 22 aeroanaves). Entretanto, a crise inédita entre ambas as partes pode ser negativa no âmbito global, tendo em vista que a Embraer busca mais vendas internacionais do cargueiro militar.

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Por André Magalhães
Publicado em 22/02/2022, às 19h35


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