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Vacinação

Vacina para covid-19 será aplicada aos pilotos nos EUA

Imunização inclui nos grupo emergencial os aviadores e controladores de tráfego aéreo


Pilotos no ckcpit do Airbus A380

Pilotos e controladores fazem parte de grupo de risco da covid-19 pela ampla exposição inerente as profissões

As autoridades de aviação dos Estados Unidos aprovaram a vacinação dos pilotos, que terão prioridade na campanha emergencial de imunização. A FAA, a agência de aviação civil norte-americana, autorizou o processo horas após vacina Pfizer-BioNTech Covid-19 ter sido aceita pelo governo.

A vacina será aplicada dentro das condições do certificado de saúde dos pilotos e controladores. Contudo, após a imunização o profissional deverá ficar por 48 horas afastado de suas atividades, prazo considerado uma margem de segurança para evitar reações adversas que possam comprometer a segurança operacional.

Entre as reações esperadas está febre leve, comum a maioria das vacinas conhecidas, mas que segue o mesmo protocolo de impedir o piloto ou controlador de trabalhar em condições febris. “A FAA não prevê tomar medidas adicionais para garantir a segurança após o fechamento da janela inicial para efeitos colaterais”, afirmou a agência em nota.

A vacina aprovada nos Estados Unidos requer duas doses, com intervalo obrigatório de 21 dias, para obter máxima eficácia. Além disso, as autoridades norte-americanas, incluindo a FAA, avaliam outras vacinas que estão sendo gradualmente liberadas para uso. É possível que nos próximos meses uma quantidade maior do medicamento esteja disponível, mas as normas para afastamento após imunização continuam as mesmas, aliás, similares as restrições referentes as vacinas de tuberculose e febre tifoide, por exemplo.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 14/12/2020, às 14h00 - Atualizado às 15h38


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