Acordo multibilionário

Ryanair finaliza pedido para 300 Boeing 737 MAX

Ryanair firma pedido avaliado em US$ 40 bilhões para até 300 jatos Boeing 737 MAX 10

Boeing 737 MAX 10 poderá transportar até 228 passageiros - Divulgação

A Ryanair e Boeing anunciaram hoje (9), que a companhia aérea de baixo custo europeia firmou uma encomenda para até 300 jatos 737 MAX 10, incluindo 150 pedidos firmes e 150 opções. O valor total do negócio é estimado em US$ 40 bilhões.

Metade dos novos 737 MAX 10 substituirão os 737NG mais antigos, enquanto as outras aeronaves ajudarão a Ryanair a crescer de forma sustentável e atingir a meta de 300 milhões de passageiros por ano na metade da próxima década.

Segundo Michael O´Leary, CEO da Ryanair, as aeronaves provavelmente serão entregues entre 2027 e 2033. Mesmo com os constantes atrasos na produção, o executivo acredita que o MAX 10 será certificado pelas autoridades norte-americanas até o final deste ano.

O acordo multibilionário foi finalizado após a retomada das negociações dezoito meses depois que um desacordo sobre preços suspendeu a aquisição de novos aviões. O CEO da Ryanair havia dito em março que uma nova encomenda seria fechada com descontos generosos da Boeing.

Low Fares, Made Simple. Big Orders, Made Right.✔️

25 years after placing its first direct order for 25 737 NGs, @Ryanair announced another major 737 MAX order for up to 300 737-10s.

Thank you, Ryanair, for your continued support! pic.twitter.com/UvZ4zX5Zfx
— Boeing Airplanes (@BoeingAirplanes) May 9, 2023

Uma das principais clientes da Boeing, a Ryanair poderá oferecer 228 assentos em seus 737 MAX 10, consumindo 20% menos combustível e oferecendo 21% a mais de assentos quando comparado aos 737NG utilizados atualmente.

Operando atualmente uma frota com cerca de 600 aeronaves, a Ryanair projeta transportar 200 milhões de passageiros no ano fiscal com término em 2025. Com 50 unidades do 737 MAX 8 para receber durante cada um dos exercícios fiscais de 2023, 2024 e 2025, a maior companhia aérea de baixo da Europa espera que os novos jatos suportem o crescimento da capacidade e complementem os mais de 400 737-800.