Ryanair reduzirá voos em rotas de alta frequência, mas meta anual para transportar 185 milhões de passageiros não será afetada
A Ryanair pretende cortar alguns voos durante a alta temporada de verão europeia, devido aos atrasos nas entregas do Boeing 737 MAX, que foram suspensas após a Boeing identificar um erro na qualidade das peças que encaixam o estabilizador vertical à fuselagem do jato.
Segundo declarações dos executivos da Ryanair, a postergação das enregas não afetará a meta anual de transportar 185 milhões de passageiros. Os cortes na malha acontecerão nas rotas de alta de frequência a partir de julho. Uma nova redução acontecerá no mês de agosto.
Sem um cronograma detalhado da Boeing, a transportadora de baixo custo espera que os atrasos nas entregas do 737 MAX fique estabilizado em até nove aeronaves.
O grupo Ryanair opera com uma frota combinada de 535 aviões, um 737-700, 410 jatos 737-800, noventa e cinco 737 MAX 8 e vinte e nove A320, estes operados pela Lauda. A frota da empresa é uma das mais jovens da Europa, com média de nove anos.
No acumulado dos doze meses, entre 22 de março do ano passado e 23 de março de 2023, o tráfego de passageiros companhia aumentou 74%, de 97 milhões para 168,6 milhões, a taxa de ocupação consolidada foi de 93%.
A Ryanair opera diariamente 2.500 voos para mais de 230 aeroportos em quarenta países.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 25/04/2023, às 11h37
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