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Poucos aviões, muitos problemas

Preços de aviões usados dispararam com problemas na Airbus e na Boeing

Os contratos de arrendamento de aviões usados estão 40% mais caros


A escassez de aeronaves disponíveis está fazendo companhias aéreas recorrerem até mesmo a concorrentes - Vinci Airports/Divulgação
A escassez de aeronaves disponíveis está fazendo companhias aéreas recorrerem até mesmo a concorrentes - Vinci Airports/Divulgação

Os recentes problemas envolvendo o Boeing 737 MAX e com os motores Pratt & Whitney no Airbus A320 fizeram o preço das aeronaves usadas disparar.

Os contratos de arrendamento do 737-800 fabricados há dez anos, por exemplo, estão mais de 40% mais caros em relação a janeiro de 2022. As empresas que atuam no ramo estão passando por uma boa fase, já que os negócios aumentaram entre 30% e 40% nos últimos 18 meses. 

Há pouquíssimas aeronaves novas disponíveis para aquisição imediata, tanto na Airbus, quanto na Boeing, enquanto no fabricante europeu há somente pouco mais de duas dezenas de A320ceo disponíveis para aluguel no mercado, o que influencia na alta nos preços.

Na Europa, companhias aéreas como a Ryanair e a Lufthansa estão tentando recorrer a esta solução. Nos Estados Unidos, como AERO Magazine já informou, a Alaska Air vendeu dez de seus Airbus A321neo para a American Airlines, justamente por conta dessa escassez. 

Por Marcel Cardoso
Publicado em 26/10/2023, às 09h28


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