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Paris Air Show 2025 confirma 2.500 expositores de 48 países

Edição de 2025 do Paris Air Show marca retorno da normalidade na indústria aeroespacial


Evento de 2025 ocorrerá em Le Bourget, nos arredores de Paris, entre os dias 16 e 22 de junho - SIAE
Evento de 2025 ocorrerá em Le Bourget, nos arredores de Paris, entre os dias 16 e 22 de junho - SIAE

A organização do Paris Air Show, oficialmente Salon International de l'Aéronautique et de l'Espace, confirmou a programação deste ano, com 2.500 expositores, de 48 países e 322 delegações oficiais. O evento popularmente chamado de Le Bourget, ocorrerá entre os dias 16 e 22 de junho.

Considerada uma das principais vitrines da aviação mundial, o Paris Air Show terá este ano sua primeira edição com a indústria aeroespacial próxima da normalidade, do pós-pandemia. Os dois últimos eventos ocorreram na esteira da crise sanitária, envolto a incertezas, em especial da cadeia de suprimentos. Ainda assim, pedidos expressivos foram realizados em 2023.

Organizado pela SIAE, subsidiária do GIFAS (Groupement des Industries Françaises Aéronautiques et Spatiales), o Paris Air Show, ao lado do Farnborough International Airshow, é o maior evento aeronáutico do mundo voltado para profissionais do setor, incluindo toda a cadeia da indústria aeroespacial.

Há mais de um século o evento é considerado um dos pontos altos do calentário aeronáutico, sendo palco para todo o setor, desde aviação civil, incluindo fabricantes e empresas aéras; setor de defesa; e espaço. Usualmente ao final da semana os negócios confirmados ultrapassam as centenas de bilhões de dólares.

Segundo a organização, as vendas de áreas de exposição do Paris Air Show 2025 estão quase concluídas, e muitas das 100 maiores empresas do mundo já se inscreveram para participar, incluindo diversas startups da indústria aeroespacial.

A expectativa é que este ano é que parte dos debates e acordos envolvam a reorganização geopolítica atual, incluindo os efeitos da guerra comercial envolvendo os Estados Unidos, assim como o possível desfecho do conflito na Ucrânia e a ascensão chinesa no setor aeroespacial.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 19/02/2025, às 12h00


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