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De cinco para oito mil horas

Manutenção no ATR poderá ser feita agora com 8.000 horas

Mudança no intervalo do Check C impacta positivamente nos custos das companhias aéreas e não reduz a segurança


ATR 72-600

Mais aeronaves terão disponibilidade para fazerem voos comerciais, com a aprovação | Foto: ATR/Divulgação

A ATR recebeu aprovação da Agência Europeia para a Segurança de Aviação (Easa) para estender os intervalos entre as verificações de manutenção tipo C de cinco mil para oito mil horas de voo, para todos os modelos. 

Segundo o fabricante, com o aumento de cerca de 60% no período entre as manutenções, as companhias aéreas terão uma redução significativa nos custos de manutenção e no aumento da disponibilidade das aeronaves. A mudança poderá beneficiar a Azul Linhas Aéreas e a Voepass Linhas Aéreas, as principais operadoras da família ATR no país.

A mudança ocorre após revisão nos processos de verificações de rotina, que são feitos de forma escalonada e com atenção em vários novos itens. Com a possibilidade de verificar e revisar itens ao longo da operação as empresas conseguem corrigir problemas e falhas que seriam apontadas apenas nas manutenções de maior porte, como o Check C.

Ao estender os intervalos entre essas verificações de manutenção pesada, oferecemos aos nossos operadores o potencial de gerar mais receitas, pois eles verão suas aeronaves voando até mais três dias por ano, considerando as melhorias de verificação A e C agora em vigor”, segundo o vice-presidente sênior de suporte e serviços da ATR, David Brigante.

Em fevereiro de 2019, a fabricante já havia recebido a certificação da Easa para estender os intervalos entre as verificações de manutenção tipo A de 500 a 750 horas, também válidos para todos os modelos.

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Marcel Cardoso
Publicado em 17/12/2021, às 09h50 - Atualizado às 15h17


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