Cargolux pinta uma enorme máscara em um dos seus 747-8F e destaca importância da proteção
Jumbo voará ao redor do mundo utilizando uma máscara, um alerta para importância da proteção
A Cargolux, uma das maiores empresas aéreas de cargas da Europa revelou uma pintura especial aplicada em um de seus Boeing 747-8F, que passou a usar uma enorme máscara azul no nariz.
A intenção da empresa luxemburguesa é ressaltar a importância da permanente luta contra a pandemia de covid-19, que continua vitimando milhares de pessoas em todo o mundo. A aeronave ainda ostenta a frase not without my mask (não sem minha máscara, em tradução literal).
O avião com a pintura especial, de matrícula LX-VCF, está coincidentemente em Taiwan, onde deverá iniciar seus voos globais utilizando uma máscara. Curiosamente, a iniciativa coincidiu com a capa da edição 311 (abril de 2020), da AERO Magazine, que apresentou um 747 usando uma máscara no nariz. Na ocasião a revista abordou em um grande especial os primeiros efeitos da pandemia no transporte aéreo global.
O transporte aéreo foi um dos segmentos mais afetados com a pandemia do novo coronavírus, que reduziu em mais da metade do número de voos ao redor do mundo em apenas três semanas.
Entre os meses de março e junho, foram praticamente suspensos todas os voos comerciais regulares internacionais ao redor do mundo, com as companhias aéreas mantendo apenas operações cargueiras ou voos pontuais entre destinos estratégicos.
Embora a Cargolux não realize voos de passageiros, a iniciativa reforça a importância do uso de máscaras. O uso de máscara nos voos comerciais deverá ser uma rotina nos próximos meses, ao menos até a contenção da pandemia com a descoberta de uma vacina ou de um tratamento eficaz para quem apresentar sintomas graves.
A Cargolux tem atuado ativamente na distribuição global de itens médicos e hospitalares durante a pandemia. Além disso, tem em fevereiro, no início da crise global e pico dos casos na China, a companhia fez uma doação de 75.000 máscaras faciais e 44.000 lenços umedecidos para a cidade chinesa de Zhengzhou.
Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 24/08/2020, às 15h00 - Atualizado às 19h28
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