Porta-aviões francês e sua esquadra partiram da França antes do começo do conflito na Ucrânia
O porta-aviões da marinha francesa, Charles de Gaulle, e sua esquadra de apoio conhecida como Carrier Strike Group (CSG) continuam com a patrulha no Mediterrâneo devido ao exercício operacional Clemenceau 22.
Além da parte naval, também acontece voos de caças Rafale M (versão naval do avião francês) sobre áreas do flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
As aeronaves francesas realizam voos com aliados da Otan sobre regiões da Romênia e Bulgária, dois países da aliança militar ocidental próximos à fronteira da Ucrânia, que está em um tenso conflito com a Rússia há três semanas.
A embarcação francesa já teve a companhia do porta-aviões italiano Cavour – equipados com caças F-35B-, do porta-aviões norte-americano Uss Truman – que transporta caças F/A-18 Super Hornet e do avião de alerta aéreo antecipado E-2D Advanced Hawkeye. Além disso, outras marinhas da Otan também estavam presentes.
Aircraft from the @French_CSG's Charles De Gaulle aircraft carrier 🇫🇷 are contributing to air patrols on @NATO’s Eastern Flank, ensuring the security of Allied airspace along the Black Sea coast.
— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) March 14, 2022
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“O principal objetivo dessas integrações é manter e aprimorar a interoperabilidade e a coesão coletiva com os aliados da Otan e seus ativos", publicou a Otan.
Vários países da aliança estão deslocando seus meios para regiões do leste europeu em resposta à tensão armada entre russos e ucranianos. Países como Polônia, Romênia e Estônia estão recebendo militares, equipamentos e aeronaves (caças e helicópteros) de membros da organização como: Estados Unidos, Reino Unido e Holanda.
Por André Magalhães
Publicado em 15/03/2022, às 10h15
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