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Voo comemorativo

Aviões de patrulha da FAB fazem rasante na base aérea de Belém

Rasante na base aérea de Belém fez parte das comemorações dos 81 anos da Aviação de Patrulha da FAB


Aeronaves P-3AM Orion podem lançar armamentos antinavio - FAB
Aeronaves P-3AM Orion podem lançar armamentos antinavio - FAB

A Força Aérea Brasileira celebrou ontem (30), na base aérea de Belém, os 81 anos da Aviação de Patrulha, comemorada oficialmente no dia 22 de maio. A cerimônia reuniu diversos militares do alto comando da FAB, além dos esquadrões de patrulha.

As aeronaves P-3 AM Orion e P-95 Bandeirulha realizaram voos rasantes durante a solenidade.

FAB
Três esquadrões atuam no Brasil nas missões de patrulha - FAB

“O espírito combativo e guerreiro dos heróis patrulheiros ficou gravado em relatos épicos, como as experiências do Major-Brigadeiro do Ar Dionísio Cerqueira de Taunay, Patrono da Aviação de Patrulha, e as inúmeras missões cumpridas pelo Major-Brigadeiro do Ar Ivo Gastaldoni, dentre tantos homens que deram o seu melhor, arriscando suas vidas pela defesa da Pátria", ressaltou Sergio Roberto de Almeida, comandante de preparo.

No evento também foi entregue a Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura aos militares que exerçam o cargo de comandante de unidade aérea e pela conduta em prol da operacionalidade da sua organização e da Força Aérea Brasileira.

História e missão:

Criada em 22 de maio de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, a Aviação de Patrulha teve como missão pioneira o ataque contra o submarino italiano Barbarigo, que havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra. Na ocasião um B-25 Mitchell foi empregado contra a embarcação italiana.

Atualmente a FAB emprega dois modelos de aviões nas missões de patrulha, o norte-ameircano P-3AM Orion e o brasileiro P-95M Bandeirulha. Ao todo, três esquadrões operam as missões de patrulha: o 3°/7º GAV, localizado em Belém, Pará; o 2º/7º GAV, em Canoas, no Rio Grande do Sul; e o 1°/7º GAV, baseado no Rio de Janeiro.

A operação da Patrulha inclui vigiar aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados das águas brasileiras, tanto em missões de garantia da soberania brasileira quanto em casos de busca. Em um cenário de emprego de fogo os P-3 Orion podem lançar mísseis anti-navio Harpoon, que contam com alcance de 124 quilômetros, e estão equipados com uma ogiva explosiva de 226 quilos, com velocidade que pode chegar a 850 km/h.

Por André Magalhães
Publicado em 01/06/2023, às 09h10


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