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Testes com poderosos mísseis

Vídeo- Rússia conduz exercício com mísseis balísticos em meio à tensão internacional

Testes foram conduzidos no ar, terra e mar e foram assistidos pelo presidente Vladimir Putin


Míssil Kinzhal pode atingir velocidades de até 10 vezes a do som - TASS / Alexei Nikolsky
Míssil Kinzhal pode atingir velocidades de até 10 vezes a do som - TASS / Alexei Nikolsky

A Rússia realizou neste sábado (19) um exercício no qual foram testados mísseis balísticos e de cruzeiro. Tal operação militar foi assistida pelo presidente Vladimir Putin e pelo presidente de Belarus Alexander Lukashenko.

De acordo com a nota do Ministério da Defesa da Rússia, todos os testes foram concluídos com sucesso pelos militares.

Os lançamentos aconteceram por meio aéreo, terrestre e marítimo e ambos atingiram com êxito os devidos alvos.

"As tarefas atribuídas durante os exercícios das forças estratégicas de dissuasão foram cumpridas na íntegra e todos os mísseis atingiram os alvos designados, confirmando suas características projetadas", disse o Kremelin (sede do governo russo).

O exercício nomeado de "Forças Estratégicas de Dissuasão" já estava planejado há algum tempo pelas autoridades militares da Federação Russa.

No ar, um caça-interceptador MiG 31 Foxhound lançou um míssil hipersônico Kinzhal – o  armamento pode levar uma ogiva nuclear de até 500 quilotons. Um bombardeiro Tu-95 Bear também conduziu alguns lançamentos.

Veja todos os lançamentos feitos pelos russos no vídeo abaixo:

Em terra, os russos lançaram o míssil intercontinental Yars que atingiu um alvo em uma área de provas situada no extremo oriente russo.

No mar, navios de superfície e submarinos das Frotas do Norte e do Mar Negro lançaram mísseis de cruzeiro Klaibr e o hipersônico Tsirkon.

Sabia Mais...

Tais exercícios com equipamentos de capacidade nuclear acontecem em meio às tensões entre a Rússia e a Ucrânia. Para os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma invasão russa ao território da Ucrânia deverá acontecer em poucos dias.

“Neste momento, estou convencido de que ele (Vladimir Putin) tomou a decisão. Nós temos razões para acreditar nisso", disse Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (18).

A Otan e os EUA prometem sanções “sem precedentes” caso a Rússia invada o país vizinho. Todavia, Moscou continua a negar tal ação e pede que a aliança não avance mais para o leste europeu e que a Ucrânia não entre para a aliança militar (com isso, o país poderia ter modernos armamentos).

Como resposta, o lado ocidental está enviando tropas, aeronaves e navios para regiões próximas a zona de tensão. É o caso dos caças F-35A dos EUA que chegaram esta semana à Alemanha. Além disso, os aliados estão fornecendo à Kiev (capital ucraniana) vários armamentos.

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Por André Magalhães
Publicado em 19/02/2022, às 13h55


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