Melhoria nos índices de imunização ajudou, mas restrições as viagens internacionais ainda atrapalham
México foi um dos destaques na América Latina em junho, com crescimento de voos internacionais
As empresas aéreas da América Latina e Caribe transportaram 17,3 milhões de passageiros em junho, 50,6% a menos do que o mesmo período de 2019, ou 17,7 milhões de passageiros a menos.
Ainda que o número ofereça uma análise negativa no comparativo, junho foi o terceiro mês consecutivo de crescimento do tráfego aéreo na região. Um dos entraves para um crescimento mais intenso é a existência de restrições de viagens internacionais, algo especialmente importante entre pequenos países ou aqueles que se estruturaram como grandes centros de conexão internacionais, como o Panamá e a Colômbia.
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Segundo dados da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), o tráfego internacional de passageiros foi de 4,1 milhões em junho, representando 65,2% a menos do que os níveis de 2019. Os estudo mostra que um dos destaques foi o México, que ao longo do mês de junho registrou crescimento de 14% no total de passageiros transportados para os Estados Unidos, atingindo um total de 3 milhões de pessoas. Já entre o México e a Rússia o número de viajantes dobrou, quando comparado ao mesmo período de 2019, no pré-pandemia.
"Temos argumentos para continuarmos otimistas, pois, por um lado, o comportamento do consumidor é influenciado pelo chamado “turismo de revanche” (forte desejo do passageiro de viajar após rigorosas quarentenas) e, por outro, o processo de vacinação na região, que avança fortemente”, ressaltou José Ricardo Botelho, diretor-executivo e CEO da ALTA.
De acordo com dados do Our World, da Universidade de Oxford, a América Latina e o Caribe tem 50% da população vacinada, ante um total de 8% registrado em abril deste ano.
Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 19/08/2021, às 17h00 - Atualizado às 17h54
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