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Violação de convenções

Iata pressiona governos a desbloquearem quase US$ 1 bilhão em receitas aéreas

Valor pode ajudar na recuperação do setor no pós-pandemia


Aeroporto de Brasília

Órgão fez apelo para que países não pensem em si mesmos neste momento

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) está pressionando governos para que companhias aéreas possam repatriar cerca de US$ 963 milhões (R$ 5,22 bilhões) em fundos bloqueados de vendas de passagens, operações de carga e outras atividades.

Segundo o órgão, mais de 60% deste valor está concentrado em quatro países. Só em Bangladesh, Líbano, Nigéria e Zimbábue, US$ 608,1 milhões (R$ 3,3 bilhões) estão retidos. Outras dezesseis nações também estão adotando tal medida, o que viola convenções internacionais.

"Isso pode retardar a recuperação das viagens e do turismo nos mercados afetados à medida que a indústria aérea luta para se recuperar da crise da covid-19. Agora não é hora de marcar um 'objetivo próprio' colocando em risco a conectividade aérea vital", disse o diretor-geral da Iata, Willie Walsh.

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Marcel Cardoso
Publicado em 19/08/2021, às 09h45 - Atualizado às 09h53


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