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Retomada baiana

Salvador se torna peça chave na retomada dos voos da Gol

Empresa opera 19 dos 20 destinos existentes na capital baiana e aposta no crescimento da demanda


Boeing 737 da Gol estacionados no aeroporto de Salvador

Gol se tornou a empresa com maior presença no aeroporto de Salvador

Com a ampliação da malha doméstica a Gol se tornou a companhia com maior presença no aeroporto de Salvador. O terminal baiano se tornou uma espécie de hub informal da companhia, que poderá em breve se tornar um importante centro de distribuição no Nordeste.

A Gol acredita no potencial do aeroporto de Salvador, operando 19 dos 20 destinos domésticos existentes na capital baiana. No último mês de setembro a Gol cresceu 75% em suas operações em relação a agosto, dando continuidade a um movimento inciado em julho. A expectativa é manter o ritmo em outubro, prevendo atingir uma retomada acima dos 90% no total de oferecindos em novembro, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

“Salvador é o nosso bebê hub. É o que chamamos internamente de cidade foco. Decidimos que o viés de conectividade ia estar muito presente aí. Esperamos que esse bebê cresça, fique forte e um dia se torne um hub de fato”, revelou Rafael Araújo, diretor de planejamento de malha da Gol.

O aeroporto de Salvador tem trabalhado para comportar esses aumentos significativos de demanda, não somente por conta dos protocolos de biossegurança estabelecidos, mas também por conta do legado das obras de renovação e ampliação.

“Temos o novo píer, novas pontes de embarque. Mas não é só isso. A equação é muito mais complexa. Você precisa de espaço de pátio de estacionamento, de manobra. Tudo isso foi ampliado enormemente. É algo que o passageiro não vê, mas é o que permite que recebamos esse aumento de demanda”, ressalta Julio Ribas, diretor-presidente do Salvador Bahia Airport.

Com a retomada gradual dos voos, Salvador espera que os índices de voos pós pandemia retomem no curto prazo os mesmos índices “normais” do tráfego doméstico registrado nos últimos anos. Uma das apostas é a necessidade de conectividade rápida e eficiente no Brasil, um dos maiores territórios continentais do mundo.

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Por Gabriel Benevides
Publicado em 07/10/2020, às 15h00 - Atualizado às 16h04


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