A Boeing projeta a entrega de 43.600 novos aviões comerciais até 2044, com destaque para país emergentes
Os mercados emergentes devem representar 55% da frota global de aviões comerciais até 2044, segundo a nova previsão da Boeing. A estimativa é de uma demanda por 43.600 novas aeronaves nas próximas duas décadas, impulsionada pelo crescimento do tráfego aéreo, da classe média e por investimentos sustentáveis no setor.
Os dados fazem parte da nova Perspectiva de Mercado de Aviação Comercial da Boeing, divulgada no último domingo (15), que ainda apresenta detalhes sobre o crescimento das classes médias, responsáveis por movimentar o consumo global, e por investimentos sustentáveis no setor aéreo.
Atualmente com cerca de 40% da frota global, os países emergentes devem atingir 55% da participação até 2044. O relatório também prevê que, até o fim da década, a oferta de aeronaves voltará a se equilibrar com a demanda do mercado, abrindo espaço para renovação e ampliação das frotas pelas companhias aéreas.
De acordo com Brad McMullen, vice-presidente sênior de Vendas e Marketing Comercial da Boeing, o setor demonstra resiliência mesmo após enfrentar desafios relevantes neste início de século. “A aviação comercial está retornando à sua trajetória de crescimento pré-pandemia”, disse.
A Boeing também destaca que os gastos com viagens já retornaram aos níveis anteriores à pandemia, sinalizando uma recuperação sólida do setor. As malhas aéreas estão mais conectadas: o número de pares de aeroportos atendidos cresceu cerca de 30% na última década, ampliando as opções de voos diretos.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 16/06/2025, às 08h14
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