Foram 44 feridos - alguns com seriedade – ante os 21 de 2015
Ferimentos no rosto durante a descida em Denver, coluna lesionada na rota para as Ilhas Cayman, queimaduras de segundo grau de água fervendo antes de chegar em Barbados... ferimentos mais sérios causados por fortes turbulências em voo, ocorridos no ano passado. A FAA registrou o dobro de casos do tipo quando comparados com o ano anterior.
Durante os últimos 15 anos, o total de feridos mais baixo foi registrado em 2006 com apenas 12 casos mais sérios, enquanto o pico de 107 foi observado em 2009.
Passageiros tendem a se ferir mais do que os tripulantes, respondendo por 75% dos casos. Tripulantes de cabine, por outro lado, são os mais vulneráveis quando comparados aos pilotos, pois caminham pelos corredores sendo muitas vezes surpreendidos pelo efeito das turbulências em ar claro (CAT).
As recomendações da FAA aos passageiros não apresentam novidade, embora a falta de atenção às mesmas é quase uma constante: quando sentado manter o cinto afivelado, embora com certa folga. “Aviões tem cintos de segurança por um motivo. A turbulência é sempre uma ameaça séria no ar e nem sempre pode ser prevista.
É também uma das principais causas de lesões sérias sofridas por tripulantes de cabine. As forças criadas por uma CAT – quase sempre inesperada - lançar pode lançar no ar tanto pessoas como itens soltos com o impacto que lembra uma colisão de veículos. Em casos extremos pode se traduzir em um ou mais casos fatais.
Por Ernesto Klotzel
Publicado em 26/04/2017, às 11h11 - Atualizado às 13h22
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