Além dos Su-27 também havia uma aeronave de reconhecimento militar
No dia de 3 maio, caças franceses Dassault Mirage 2000-5F implantados na Estônia interceptaram três aviões militares russos, sendo dois caças, sobre o Mar Báltico.
Os aviões estavam de prontidão na base aérea de Ämari, na Estônia, quando radares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) identificaram as aeronaves próximas a região de controle da aliança militar no Báltico.
Um dos aviões russos era um IL-20, uma aeronave turboélice de reconhecimento eletrônico, que estava escoltada por dois Su-27 Flanker, caça que foi base para outros de modelos mais modernos como: Su-30, Su-34 e Su-35.
Em nenhum momento houve uma invasão por parte dos aviões de Moscou. Os Mirage os acompanharam até que as mesmas se afastassem.
#eAP | Le 3/05, 2 M2000-5F 🇫🇷 déployés en 🇪🇪 dans le cadre de la mission #NATO de police du ciel eAP ont décollé sur alerte pour accompagner 3 aéronefs évoluant aux abords de l’espace aérien balte. #SolidaritéStratégiquepic.twitter.com/QI6oUmR6eJ
— Armée française - Opérations militaires (@EtatMajorFR) May 4, 2022
Os franceses estão na Estônia desde janeiro cumprindo missões de policiamento aéreo sobre o Mar Báltico. Além disso, a presença também é por causa das tensões do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Outras nações da Otan, como Estados Unidos e Reino Unido estão com caças em bases aéreas da região.
Interceptações de aeronaves russas sobre o Báltico e Mediterrâneo acontecem com certa frequência, no mês passado caças franceses, espanhóis e dinamarqueses interceptaram um avião russo.
Todavia, algumas ações da Rússia aumentam às tensões com o ocidente. Exmeplo disso, foi a recente alegação da Suécia e Dinamarca que uma aeronave de reconhecimento invadiu o espaço aéreo de ambos.
Isto ainda tem o agravante das ameças russas sobre o interesse da Suécia e Finlândia em entrarem para a aliança militar da Otan.
Uma delas foi um aviso que "iriam pocionar armas nucleares na fronteira com os países". Na visão de Moscou, o avanço da Otan para áreas próximas à Rússia é considerado um risco a soberania do grande país.
Por André Magalhães
Publicado em 05/05/2022, às 12h20
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