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Segundo em menos de um mês

Mirage 2000 francês intercepta caças Su-27 russos sobre o Báltico

Além dos Su-27 também havia uma aeronave de reconhecimento militar


França está mantendo caças Mirage 2000 na Estônia desde Janeiro - Armée française
França está mantendo caças Mirage 2000 na Estônia desde Janeiro - Armée française

No dia de 3 maio, caças franceses Dassault Mirage 2000-5F implantados na Estônia interceptaram três aviões militares russos, sendo dois caças, sobre o Mar Báltico.

Os aviões estavam de prontidão na base aérea de Ämari, na Estônia, quando radares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) identificaram as aeronaves próximas a região de controle da aliança militar no Báltico.

Um dos aviões russos era um IL-20, uma aeronave turboélice de reconhecimento eletrônico, que estava escoltada por dois Su-27 Flanker, caça que foi base para outros de modelos mais modernos como: Su-30, Su-34 e Su-35. 

Em nenhum momento houve uma invasão por parte dos aviões de Moscou. Os Mirage os acompanharam até que as mesmas se afastassem.

Os franceses estão na Estônia desde janeiro cumprindo missões de policiamento aéreo sobre o Mar Báltico. Além disso, a presença também é por causa das tensões do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Outras nações da Otan, como Estados Unidos e Reino Unido estão com caças em bases aéreas da região.

Interceptações de aeronaves russas sobre o Báltico e Mediterrâneo acontecem com certa frequência, no mês passado caças franceses, espanhóis e dinamarqueses interceptaram um avião russo.

Su-27 Flanker
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Todavia, algumas ações da Rússia aumentam às tensões com o ocidente. Exmeplo disso, foi a recente alegação da Suécia e Dinamarca que uma aeronave de reconhecimento invadiu o espaço aéreo de ambos.

Isto ainda tem o agravante das ameças russas sobre o interesse da Suécia e Finlândia em entrarem para a aliança militar da Otan.

Uma delas foi um aviso que "iriam pocionar armas nucleares na fronteira com os países". Na visão de Moscou, o avanço da Otan para áreas próximas à Rússia é considerado um risco a soberania do grande país.

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Por André Magalhães
Publicado em 05/05/2022, às 12h20


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