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Prontidão e suporte

F-35 teria voado próximo à Ucrânia em meio a visita oficial dos EUA a Kiev

Mídia russa relatou voo de ao menos quatro caças F-35A e de outros aviões perto da fronteira ucraniana


Além dos EUA a Holanda também enviou seus caças F-35 para o leste europeu - USAF / Jose Miguel T
Além dos EUA a Holanda também enviou seus caças F-35 para o leste europeu - USAF / Jose Miguel T

Os caças F-35A dos Estados Unidos teriam voando próximo à fronteira com a Ucrânia nesse final de semana. Os modernos aviões de quinta geração estariam no espaço aéreo polonês, voando próximos dos limites do país vizinho.

Ao menos quatro caças "invisíveis aos radares" estariam voando juntamente com um avião-tanque KC-135 e uma aeronave de vigilância aérea RC-135.

O episódio aconteceu em paralelo a visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e do secretário de Defesa, Lloyd Austin, a Kiev. As autoridades dos Estados Unidos foram da Polônia até a capaital ucraniana de trem.

Aplicativos de rastreio de voos mostraram aviões RC-135 e KC-135 voando sobre território polonês e relativamente próximo à Ucrânia. Já os caças estavam em modo furtivo, ou seja, com seus sistemas de radar e de rastreio desativados, que é a principal característica dos aviões de quinta geração.

Mesmo que os aviões militares dos EUA não tenham entrado no espaço aéreo da Ucrânia, é possível que tenham prestado apoio aéreo com informações de inteligência, além de estarem de prontidão durante a vista dos oficial.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia completou no último domingo (24) dois meses. Antes mesmo do início dos combates a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tem enviado tropas e aeronaves para regiões próximos à Ucrânia.

Os Estados Unidos, por exemplo, enviaram para o flanco oriental caças F-35A, EA-18G, F-18 e F-16, além de aeronaves de apoio e drones.

A Otan afirma que não quer entrar na Ucrânia, pois isso significaria um confronto direto com a Rússia, o que poderia escalar consideravelmente o conflito, visto que de ambos os lados são potências nucleares.

Contudo, a Otan e outros países tem ajudados os ucranianos com envio de armas pesadas, tais como: blindados, radares de defesa aérea, armas antitanque e antiaérea, drones e helicópteros. Washington já anunciou dois envios bélicos no valor de US$ 800 milhões de dólares.

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Por André Magalhães
Publicado em 27/04/2022, às 09h30


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