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Reforço com modernos caças

Holanda envia caças de 5º geração para a Bulgária devido ao conflito na Ucrânia

Holanda juntamente com os Estados Unidos enviaram os caças F-35A para regiões próximos à zona de conflito


Holanda declarou recentemente a capacidade operacional inicial de seus caças F-35A - Ministério da Defesa da Holanda
Holanda declarou recentemente a capacidade operacional inicial de seus caças F-35A - Ministério da Defesa da Holanda

Quatro caças F-35A da Holanda foram enviados para a Bulgária para fortalecer o flanco oriental da aliança militar da Otan, tendo em vista as tenções geradas pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os aviões chegaram na quarta-feira (6/4) e pousaram na Base Aérea Graf Ignatievo, localizada a cerca de 130 quilômetros da capital Sofia.

Na foto em destaque, é possível notar que o caça está com o que parece ser um míssil AIM-9X Sidewinders em um dos trilhos de fixação sob as asas. O que mostra a prontidão bélica das aeronaves.

Um fato curioso é o transporte do armamento externamente. Vale ressaltar que aviões stelths como o F-35 ou F-22 tem baías internas para as respectivas armas.

Sobre a Bulgária dois dos quatro caças furtivos vão conduzir missões de Policiamento Aéreo, ajudando a garantir a proteção da defesa aérea da Otan. Outros dois ficarão como sobressalentes para um eventual acionamento.

A aliança da organização militar faz com frequência estas missões, que consistem no envio de caças entre os países membros.

Não é apenas a Holanda que deslocou seus modernos F-35 para a região do leste europeu. Os Estados Unidos enviaram caças F-35A para a Alemanha. Além disso, Washington também enviou outras aeronaves como F-15 Strike Eagle e os helicópteros AH-64 Apache para a Polônia.

Até o momento, os países da Otan (alguns com potencial nuclear: EUA, Reino Unido e França) estão se mantendo fora do território ucraniano, pois Kiev não é membro da organização.

Contudo, caso a Rússia ataque um dos membros da aliança militar o artigo 5º será colocado em prática. Tal diretriz diz: “Um ataque e um é um ataque a todos”, isso poderia significar um confronto direto entre países com poderio nuclear, em destaque os mais poderosos neste seguimento, os Estados Unidos e a Rússia.

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Por André Magalhães
Publicado em 08/04/2022, às 09h40


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