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Tensão sobre o báltico

Dinamarca e Suécia alegam invasão do espaço aéreo por aeronave da Rússia

Em março, caças russos invadiram rapidamente o espaço aéreo da Suécia


Aeronave invasora é equipada com diversas câmaras - Ladislav Karpov / Ladislav Karpov
Aeronave invasora é equipada com diversas câmaras - Ladislav Karpov / Ladislav Karpov

Uma aeronave militar russa An-30, que pode cumprir missões de reconheciemento, entrou brevemente nos espaços aéreos da Dinamarca e da Suécia, relataram os governos de ambos países nórdicos.

O incidente ocorreu neste domingo, 1 de maio, e fez com que tanto os suecos quantos os dinamarqueses convocassem os embaixadores russos em cada nação para maiores explicações.

"Isso é totalmente inaceitável e particularmente preocupante na situação atual”, disse Jeppe Kofod, ministro das Relações Exteriores da Dinamarca. A rápida invasão começou pelo lado da Dinamarca, mais específicamente, na ilha de Bornholm, no Báltico, depois o avião seguiu para a Suécia.

Como resposta, a força aérea dinamarquesa acionou um caça F-16 Fighting Falcon para averiguar de perto a aeronave invasora.

Pelo lado sueco, também houve declarções de autoridades do país a respeito da ação russa que foi descrita como "não profissional” e “inadequada”.

Vale considerar que no dia 2 de março, quatro aviões russos, sendo dois caças-bombardeiros Su-24 e dois caças Su-27, invadiram brevemente o espaço aéreo da Suécia que chegou a acionar seus caças JAS-39C Gripen.

Em resposta ao caso de 1 de maio, o Ministério da Defesa da Rússia disse "que todos os aviões das Forças Aeroespaciais Russas realizam seus voos em estrita conformidade com as regras internacionais de uso do espaço aéreo".

Caças russas Su-24 e Su-27
Suécia e Dinamarca já lidaram com este tipo de ação russa em tempos passados - TASS / Yuri Smityuk

Saiba Mais...

Toda esta ação russas nos dois países europeus acontece em meio ao conflito com a Ucrânia. Contudo, além disso, ainda tem o agravante das ameças russas sobre o interesse da Suécia e Finlândia em entrarem para a aliança militar da Otan.

Uma delas foi um aviso que "iriam pocionar armas nucleares na fronteira com os países". Na visão de Moscou, o avanço da Otan para áreas próximas à Rússia é considerado um risco a soberania do grande país.

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Por André Magalhães
Publicado em 02/05/2022, às 12h25


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