Obra prevista em contrato

Aeroporto Afonso Pena terá terceira pista até 2026

Nova pista, com 3.000 metros de comprimento, permitirá voos diretos de longa distância

Nova pista terá 3.000 metros de comprimento e previsão de entrega para o final de 2026 - Divulgação

O Aeroporto Afonso Pena ganhará uma nova pista. O novo local para pouso está previsto conforme estipulado no contrato de concessão do chamado Bloco Sul e firmado com a CCR, administradora do local. A pista, com três mil metros de extensão, será a maior do Paraná e possibilitará operações de voos de aeronaves maiores.

Atualmente, o aeroporto possui duas pistas: a 11 x 29, de 1.800 metros e a 15 x 33, com 2.200 metros. A nova pista, que terá cabeceiras 16R/34L, será construída em uma área que já pertence ao aeródromo, no setor sul do campo, paralela à 15 x 33. Com aproximadamente mil metros afastada, a nova pista poderá ter, no futuro, operações com aproximações simultâneas.

No projeto, estão contemplados, entre outros itens, a implantação de equipamentos de auxílio à navegação aérea e auxílios visuais, tais como balizamento (CAT II), ALS - Sistema de Luzes de Aproximação (CAT II), ILS - Sistema de Pouso por instrumento (CAT II), EMS - Estação Meteorológica de Superfície + RVR, PAPI e Biruta. Além disso, uma RESA (Runway End Safety Area) também está prevista.

Segundo a CCR, sua construção é uma obrigação contratual e o projeto da nova pista encontra-se em uma das primeiras fases, que é a obtenção de licenças ambientais e de execução.

Para viabilizar a obra, vias de acesso e aproximadamente 70 imóveis que se instalaram na região do entorno do campo deverão ser desapropriados. Em contrapartida, o governo paranaense irá investir cerca de R$ 200 milhões em obras naquela região, a fim de mitigar os impactos sociais junto à população local e que, inclusive, já foi apresentado em audiência pública na Câmara Municipal de São José dos Pinhais.

O pacote de investimentos do governo estadual contempla também quinze obras, abrangendo áreas como educação e saúde. Essas iniciativas buscam contrabalançar os efeitos da construção e atender às demandas das comunidades impactadas pela ampliação do campo.