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Em análise em mercados chaves

Korean Air pretende concluir fusão com a Asiana em 2024

Fusão entre as duas maiores companhias aéreas da Coreia do Sul aguarda aprovação em mercados importantes como Estados União, Europa e Japão


Airbus A380 é utilizado nas principais rotas internacionais - Divulgação
Airbus A380 é utilizado nas principais rotas internacionais - Divulgação

A Korean Air disse hoje (2), que espera concluir a aquisição da também sul-coreana Asiana em 2024, e obsevou que o processo "demorou muito mais do que esperado".

Em comunicado aos funcionários, Walter Cho, CEO da Korean Air, diz estar confiante comm a aprovação pelos reguladores, e enfatizou que o negócio será importante para o crescimento da companhia.

"A fusão irá otimizar a nossa rede e permitir-nos operar em novos destinos, para que possamos oferecer aos clientes mais opções", disse Cho.

Onze países já aprovaram a fusão, incluindo a China, Austrália, Cingapura, Reino Unido, Malásia, Turquia, Taiwan. Mas a transportadora precisa do sinal verde em mercados chaves como nos Estados Unidos, Japão e União Europeia.

A Korean Air recebeu aval dos chineses para a fusão depois que rotas e horários foram cedidos para as concorrentes a partir do aeroporto de Incheon, em Seul, enquanto no Reino Unido, sete slots no concorrido aeroporto de Heathrow, em Londres, foram transferidos para outras operadoras.

Anunciado no final de 2020, o acordo avaliado em US$ 1,6 bilhão, formaria a sétima maior companhia aérea do mundo.

Uma decisão final deve ser publicada pelo reguladores europeus no próximo mês de fevereiro, após a análise ser suspensa a pedido da empresa, que propõe a venda da divisão de cargas da Asiana e a concessão de determinadas rotas.

Além de ceder às preocupações europeias, a Korean Air também pode entregar alguns direitos de pousos e decolagens (slots), nos aeroportos de Nova York e São Francisco, para obter a aprovação dos Estados Unidos.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 02/01/2024, às 10h00


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