FAB cria a ZIDA, onde aeronaves estarão sujeitas a medidas de policiamento aéreo caso entrem no espaço aéreo do G20
O Brasil sediará a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro. O evento contará com a presença de líderes dos dezenove países-membros de regiões como União Africana, União Europeia e organizações internacionais.
Para garantir a segurança aérea no evento, o Decea emitiu a Circular de Informação Aeronáutica (AIC 28/24) definindo restrições e procedimentos para o espaço aéreo. Segundo o órgão, quatro áreas de restrição foram criadas: Branca, Amarela, Vermelha e de Supressão, com regras específicas para sobrevoo na cidade.
A FAB também informou que as operações aéreas na área definida como ZIDA (Zona de Identificação de Defesa Aérea) criada especificamente para o G20 incluem monitoramento a partir da Sala Master, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro.
Os militares e representantes de diversos órgãos coordenam o controle do espaço aéreo e a segurança dos aeroportos, com o propósito de mitigar os impactos nas operações da aviação civil e na rotina dos passageiros.
Já o Decea emitiu o Notam (Notice to Airman) E8384/24 que estabelece a ZIDA G20 (Zona de Identificação de Defesa Aérea), sob uma considerada parte da Terminal Rio. De acordo com o Notam, estão previstas medidas como policiamento do espaço aéreo no caso de descumprimento às regras impostas como, por exemplo, adentrar a área da ZIDA G20, entre os dias 17 a 21 de novembro.
Em terra, a Infantaria da Aeronáutica reforçará a segurança nas bases aéreas e aeroportos, além de atuar como escolta em comboios de autoridades e, somado a isto,.a ação de grupos especializados preparados para abordar aeronaves interceptadas e forçadas a pousar, garantindo uma pronta resposta em caso de incidentes.
Por Micael Rocha
Publicado em 15/11/2024, às 10h00
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