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Crescimento centro africano

Empresa aérea do Congo amplia contrato com a Embraer

Na contramão do mercado empresa apresenta crescimento e encomenda dois E190-E2, com opção de outros dois


A africana Congo Airways alterou um pedido firme junto a Embraer para dois E175, com direitos de compra de duas unidades adicionais do mesmo modelo, para uma encomenda de dois E190-E2, com direitos de compra para mais dois.

A mudança amplia o porte dos aviões e adicionará a frota da Congo Airways os aviões de nova geração da família E-Jet. O novo contrato possui valor total de US$ 256 milhões, de acordo com preços de lista, com todos os direitos de compra sendo exercidos, e será incluso na carteira de pedidos (backlog) da Embraer do segundo trimestre de 2020.

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A empresa africana opera uma frota composta por dois Airbus A320 e dois turbo-hélices Dash 8-Q400. O objetivo é modernizar a frota regional e ampliar a capacidade da companhia. A mudança vai na contramão do setor aéreo em todo o mundo, que tem encolhido a frota, mas a Congo Airways mantém a distinção de voar em rotas pouco concorridas e com baixa probabilidade de sofrer com os impactos da crise gerada pelo novo coronavírus.

“Os novos jatos irão substituirão nossos turboélices, permitido expandir nossas operações na República Democrática do Congo e, regionalmente, para a África Ocidental, Central e Sul”, explicou Desire Bantu, CEO da Congo Airways. “Apesar das dificuldades enfrentadas pelas circunstâncias atuais, nossos fundamentos não mudaram; então esperamos que o momento que vivemos no passado seja reconstruído. Enquanto nos preparamos para um futuro de sucesso, teremos a flexibilidade, aeronave mais eficiente, e com o tamanho correto, para servir aos clientes à medida que o mercado se reestabeleça”.

A Congo Airways opera atualmente em oito destinos no Congo, partindo de Kinshasa, além de voos para os Camarões e África do Sul.  A empresa estatal foi criada em agosto de 2014, mas realizou seu primeiro voo apenas um ano depois, em outubro de 2015, atendendo inicialmente sete destinos no Congo.

A empresa de bandeira do país centro africano surgiu após o governo local perceber a necessidade de implementar e promover a aviação no país. Um dos diferenciais da companhia, em relação a antecessoras, foi a preocupação com uma frota moderna e ao atendimento de normas de segurança internacionais.

"Em dezembro possivelmente teríamos de fazer um pedido adicional de jatos E2, por conta da agilidade necessária de adaptação às mudanças de mercado – e agora chegamos a esse ponto", afirmou Bantu.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 27/05/2020, às 08h00 - Atualizado às 17h13


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