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De volta para casa

Delta já repatriou mais de 28.000 pessoas aos Estados Unidos

Voos estão sendo concentrados especialmente em Salt Lake City e envolve viagens de cidadãos norte-americanos e residentes do país


Delta Airlines criou operação especial no hub de Salt Lake City para atender a voos de repatriação

A Delta Air Lines realizou, desde março, a repatriação por mais de 28.000 pessoas, que puderam retornar a seus lares nos Estados Unidos após ficarem impedidas de seguir viagem por conta do coronavírus.

A empresa trabalha em coordenação constantemente junto com o Departamento de Estado dos EUA e governos estrangeiros para receber as aprovações para poder realizar os voos de repatriamento, que inclui cidadãos norte-americanos e residentes legais.

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A Delta afirma ter modificado totalmente as suas operações para se adequar aos desafios que surgiram por conta da crise do COVID-19 e conseguiu planejar e operar com sucesso mais de 100 voos para mais de vinte países e territórios, incluindo Argentina, Austrália, Bermuda, Chile, República Dominicana, El Salvador,  Guatemala, Índia, Itália, México, Nigéria, Filipinas e Coreia do Sul. A Delta também foi responsável por prestar auxílio em terra para outras companhias que também prestaram missões de repatriamento, ao auxiliar as chegadas da Latam Airlines, Ethiopian Airlines, Fiji Airways e EgyptAir.

“A Delta está desempenhando um importante papel na resposta ao COVID-19, fornecendo voos para médicos profissionais e prestando a repatriação de cidadãos que foram deslocados”, disse Bill Wernecke, diretor administrativo de operações charter da Delta. “Nas últimas quatro semanas, trouxemos para casa mais de 28.000 pessoas e continuaremos a trabalhar com o governo e nossos clientes para ajudar as pessoas a chegar em casa com segurança no meio dessa crise sem precedentes”, acrescentou.

Grande parte das suas missões de repatriamento nas últimas semanas foram realizadas a partir de Salt Lake City, acomodando aeronaves nunca antes vistas no hub, incluindo o A350, A330neo e o Boeing 777, que foram responsáveis por levar pessoas da África, Ásia, América do Sul e Pacífico Sul aos Estados Unidos. A companhia ainda informou que mais voos de repatriamento estão programados e em andamento, incluindo voos para Havana (Cuba) e Mumbai (Índia), tendo as suas programações de repatriamento à medida que as restrições se estendem para poder determinar as suas futuras missões de repatriamento em todo o mundo.

Por Gabriel Benevides
Publicado em 28/04/2020, às 15h35 - Atualizado às 16h51


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