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Skyhawk em ação

Caças da Marinha realizam ataque simulado em Minas Gerais

Marinha tem sete caças AF-1 Skyhawk modernizados pela Embraer


Comando Aéreo Naval opera os AF-1 Skyhawk desde 1997 - Marinha do Brasil
Comando Aéreo Naval opera os AF-1 Skyhawk desde 1997 - Marinha do Brasil

Dois caças AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil (MB) realizaram ataques simulados na região de Furnas, em São José da Barra, Minas Gerais. O treinamento aconteceu no dia 16 de maio, mas só agora foi noticiado pelo Coamndo de Aviação Naval da MB.

As aeronaves AF-1B, de matrículas N-1004 e N-1008, decolaram da base aeronaval de São Pedro da Aldeia, local sede da unidade dos caças: o 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque. Um dos caças envolvidos foi o último modernizado a ser entregue à Marinha.

"As duas sortidas realizadas pelo elemento contribuíram para a manutenção das qualificações dos pilotos e certificaram o nível de preparo e prontidão dos Falcões da Marinha do Brasil', disse, em nota, o Comando Aéreo Naval.

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A aviação naval tem, ao todo, sete caças modernizados pela Embraer. O contrato foi assinado em 2009 e custou US$ 106 milhões, mas o número de unidades que deveriam passar pelo processo foi reduzido.

Entre as atualizações destaca-se o radar israelense EL/M 2032, que pode realizar buscas ar-ar, ar-mar e ar-solo. O equipamento também tem a capacidade de rastrear 64 alvos marítimos simultaneamente.

Outros pontos são os aviônicos modernizados (da empresa brasileira AEL Sistemas), os sistemas de geração elétrica e de oxigênio atualizados e a capacidade de utilizar mísseis e bombas mais avançados.

O Brasil adquiriu, em 1997, um total de 23 unidades do A-4K Skyhawk usados anteriormente pela força aérea do Kuwait. Na Marinha, os aviões receberam a designação atual (AF-1) e operaram por um breve período nos porta-aviões Minas Gerais e São Paulo.

Embora o A-12 São Paulo tenha sido formalmente operado até 2014, e em 2020 descomissionado, o navio ficou em serviço ativo por pouco mais de cinco anos, depois uma série de problemas técnicos encontrados pela Marinha.

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Por André Magalhães
Publicado em 14/06/2022, às 14h37


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