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Mobilização no meio de crise

Biden ordena envio de mais caças e helicópteros para perto da Ucrânia

Entre as aeronaves estão os caças F-35 que pela primeira vez ficam próximos de um conflito real


Caças F-35A destacados para tal missão tem como sede principal a base aérea de Hill, no estado de Utah, EUA - OTAN
Caças F-35A destacados para tal missão tem como sede principal a base aérea de Hill, no estado de Utah, EUA - OTAN

Após a escalada das tensões entre a Rússia e a Ucrânia nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou o envio de mais tropas e de aeronaves para regiões do leste europeu.

A decisão presidencial aconteceu após um discurso ocorrido ontem, terça-feira (22), no qual Biden também impôs novas sanções econômicas à Rússia. Na parte militar, os Estados Unidos irão enviar oito caças F-35A Lightining II, que estão na Alemanha, para bases da Otan sediadas próximas à Ucrânia.

Além disso, o envio de vinte helicópteros de ataque AH-64 Apache também foi autorizado. As aeronaves irão partir da Grécia para a Polônia.

Todavia, a presença norte-americana também inclui 800 soldados da Itália para países aliados na região de interesse.

"Esse pessoal adicional está sendo reposicionado para tranquilizar nossos aliados da Otan, impedir qualquer agressão potencial contra os Estados membros da Otan e treinar com as forças da nação anfitriã", disseram autoridades do Departamento de Defesa dos EUA.

Os Estados Unidos já enviaram para locais das regiões cerca de 1.000 soldados e aeronaves como, por exemplo, caças F-15 Strike Eagle para a Polônia. Contudo, a ajuda para o governo da Ucrânia engloba envio de armamentos não só dos EUA, mas também de outras nações.

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Toda essa ação aconteceu depois que Moscou reconheceu a independência da regiões separatistas e pró-russas de Donetsk e Luhank. Após o reconhecimento, Putin ordenou que seus militares seguissem para os locais a fim de garantir uma missão de “manutenção de paz”.

Tal ação foi classificada pela Otan como uma afronta á lei internacional e legitimidade ucraniana, isso porque os países da alinaça militar e a própria Ucrânia ainda classificam as regiões separatistas como território sob soberania de Kiev (capital da Ucrânia).

Moscou disse que a presença de militares na região é para manter a paz e que o país está aberto para a diplomacia.

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Por André Magalhães
Publicado em 23/02/2022, às 10h55


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