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Sem vestígios

Avião executivo desapareceu no Caribe

Gulfstream GIII está desaparecido há cinco dias, autoridades dizem que avião pode ter sido usado para o transporte de drogas


Modelo que está desaparecido por voar por mais de 7.000 km - Gulfstream
Modelo que está desaparecido por voar por mais de 7.000 km - Gulfstream

Um Gulfstream GIII desapareceu há cinco dias depois de decolar do aeroporto da ilha de Canouan, em São Vicente e Granadinas, no Sul do Caribe. Até a presente data nenhum vestigío do bimotor executivo foi encontrado pelas autoridades da região.

O avião com matrícula norte-americana N337LR perdeu contato com os controladores de voo cerca de sete minutos depois de sua decolagem de Canouan. O jato é operado pela Jetsteam Aviation, com sede em Cheyenne, Wyoming, nos Estados Unidos.

As autoridades locais suspeitam que os pilotos teriam interrompido de forma deliberada as comunicações com os órgãos de vigilância e controle aéreo para o possível transporte de drogas e mercadorias ilícitas. Até o momento, não há quaisquer evidência para confirmar tais alegações. 

Produzido entre 1979 a 1986, o Gulfstream GIII está equipado com dois motores Rolls-Royce Spey Mk 511-8, e tem alcance de 4.200 milhas náuticas, ou 7.778 quilômetros, podendo transportar até dezenove passageiros em uma configuração padrão. O teto operacional é de 45.000 pés, o equivalente 13.716 metros, com velocidade de cruzeiro de 501 nós, ou 928 km/h.

O GIII foi um dos percusores do segmento de jatos privados de grande porte. Ao longo de quase uma década de produção, foram entregues 202 unidades para clientes corporativos, artistas e celebridades, chefes de Estado e até mesmo divisões militares. 

Por Wesley Lichmann
Publicado em 28/12/2023, às 15h00


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