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Britsh permite uso de celular após o pouso

A British Airways passou a permitir que seus passageiros liguem seus telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos portáteis imediatamente após a aterrissagem.


A British Airways passou a permitir que seus passageiros liguem seus telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos portáteis imediatamente após a aterrissagem. Anteriormente, era preciso esperar até que a aeronave parasse completamente e as portas fossem abertas para usar qualquer dispositivo eletrônico. No entanto, durante a decolagem os passageiros ainda são obrigados a desligar todos os seus dispositivos eletrônicos portáteis, conforme determinam as normas vigentes. Essa mudança se aplica a todos os voos da British Airways no mundo.

British Airways

Acidente com o Sukhoi Superjet 100

Pouco mais de um ano depois do acidente em que morreram 45 pessoas a bordo de um dos protótipos do jato comercial russo Sukhoi SuperJet 100 ao se chocar contra uma montanha durante um voo de testes da Indonésia, outra aeronave semelhante se acidentou no aeroporto de Keflavik, na Finlândia. De acordo com o fabricante, o acidente ocorreu durante a fase final dos testes de certificação, mais precisamente durante a simulação de pouso com apenas um motor e vento de través: a aeronave pousou com o trem de pouso recolhido. Os cinco ocupantes – três tripulantes e dois técnicos – saíram ilesos. A companhia aérea russa Aeroflot, principal compradora do SSJ-100, declarou que 40% dos incidentes ocorridos por falhas técnicas sofridos por aviões da empresa foram em 10 SuperJet 100, principalmente com o trem de pouso.

HONEYWELL E SAFRAN LANÇAM TAXIAMENTO ELÉTRICO

A Honeywell e a Safran concluíram a primeira fase de testes do seu sistema de taxiamento elétrico (EGTS). Desenvolvido pela EGTS International, uma joint venture entre as duas empresas, o sistema funciona de forma semelhante a um carro híbrido, que utiliza energia elétrica em velocidades lentas. O taxiamento poderá ser feito com energia elétrica, reduzindo, assim, significativamente o uso dos motores principais e consequentemente diminuindo o consumo de combustível em até 4% por voo, com base em estimativas da Safran e da Honeywell. O programa de testes do sistema, que abrange testes de aeronaves, já acumulou mais de 3.000 horas, incluindo manobras no solo em Toulouse, França, em um A320 adquirido pela EGTS International para o desenvolvimento projeto. A entrada da nova tecnologia no mercado deve acontecer em 2016.

taxiamento elétrico (EGTS)

EMBRAER VENDE 50 E-JETS E2 PARA ILFC

A Embraer e a International Lease Finance Corporation (ILFC), líder global no mercado de leasing e revenda de jatos para companhias aéreas, assinaram um acordo para a venda firme de 50 jatos E-Jets E2, sendo 25 aeronaves E190-E2 e 25 E195-E2. Assinado durante o último Paris Air Show como Carta de Intenções, o contrato prevê opções para aquisição de mais 25 E190-E2 e 25 E195-E2, elevando o potencial do pedido para até 100 aviões. O pedido firme tem um valor estimado de US$ 2,85 bilhões. A primeira entrega do E190-E2 está prevista para o primeiro semestre de 2018, já o E195-E2 está programado para entrar em serviço em 2019 e o E175-E2, em 2020.

E-Jets

ANAC PROPÕE TRANSPARÊNCIA NA VENDA DE BILHETES

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quer elevar o nível de transparência na comercialização de passagens aéreas no país. Para isso, a agência informou que dará início a um trabalho de regulamentação com o objetivo divulgar as tarifas aeroportuárias que compõem o preço final pago pelo passageiro. A proposta ainda passará por audiência pública.

FOGO A BORDO DE UM 787 DA ETHIOPIAN

Desta vez, o fogo que se iniciou em uma aeronave Boeing 787 da Ethiopian Airlines que estava estacionada em uma posição remota do Aeroporto de Heathrow, em Londres, não foi associado aos dois conjuntos principais de baterias da aeronave. Porém, parece provável que uma pequena bateria de lítio-ion – a que alimenta o transmissor, localizador de emergência (ELT), um dispositivo de sinalização que permite a localização da aeronave, caso esteja perdida – possa ter sido em parte responsável pelo fogo. O pequeno incêndio que tomou conta do teto da cabine logo à frente da deriva não se extinguiu quando foram utilizados os extintores. Ele só foi debelado com água pelos bombeiros. Se esse evento tivesse ocorrido durante o voo, a tripulação teria sido incapaz de extingui-lo, e os danos estruturais visíveis provocados pelo calor no avião da Ethiopian teriam se espalhado mais rapidamente, o que representaria uma ameaça à integridade estrutural da aeronave e aos seus sistemas. Além disso, a fumaça e o fogo teriam colocado em risco a vida dos passageiros e dos tripulantes. Levando isso em consideração, as autoridades britânicas recomendaram à FAA dos Estados Unidos a desativação dos ELT de todos os Boeing 787 e também uma revisão dos ELT que utilizam baterias de lítio-ion em todos os aviões. Esse tipo de bateria é potencial fonte de calor. Embora o fabricante norte-americano seja o único a usar baterias de lítio-ion nos conjuntos principais de baterias, a maioria utiliza pequenas unidades de lítio-ion para alimentar sistemas como as luzes de emergência da cabine ou para a partida a Unidade de Energia Auxiliar. Este pode ser um desafio para a Boeing, mas que se desdobra para toda a indústria aeronáutica.

Redação
Publicado em 09/08/2013, às 00h00 - Atualizado em 10/08/2013, às 01h31


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