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Assista - Rússia mostra helicóptero de combate fazendo pouso forçado

Operação do helicóptero russo tinha como objetivo eliminar defesas da Ucrânia em uma região estratégica


Helicóptero Ka-52 Alligator está passando por uma completa modernização - TASS / Artur Lebedev
Helicóptero Ka-52 Alligator está passando por uma completa modernização - TASS / Artur Lebedev

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou um vídeo interno de um Ka-52 Alligator combatendo forças ucranianas em uma região próximo a um aeroporto, onde paraquedistas táticos russos estavam aterrando.

Na imagem divulgada pelo órgão oficial de Moscou, é possível ver pela visão do piloto o lançamento de foguetes, contra veículos blindados da Ucrânia que estavam em determinadas regiões.

Todavia, o helicóptero de ataque faz um pouso de emergência no campo aberto, o que leva a crer que pode ter sido atingido. Os pilotos, armados, desembarcam da aeronave é fazem a proteção da mesma. De acordo com um comunicado russo os aviadores foram resgatados por outra equipe.

“A tripulação do helicóptero danificado não se feriu e foi evacuada no aeródromo com base num segundo grupo de ataque de helicópteros”, disse o comunicado oficial dos russos.

Não é a primeira vez que a Rússia divulga imagens de aeronaves danificadas em combate realizando “pousos seguros”. Na semana passada, um caça-bombardeiro Su-25 foi atingido por um míssil antiaéreo portátil, mas conseguiu voltar em segurança à base aérea.

Contudo, a Rússia tem perdidos aeronaves em combate, helicópteros e caças Su-25, Su-34 e Su-30 já foram abatidos pelos ucranianos. Em alguns casos, pilotos sobreviventes foram capturados.

Ka-52 Aligator
Ka-52 Aligator é um dos principais helicópteros de aquete da atualidade - TASS /  Gavriil Grigorov

Todavia, a Ucrânia também perdeu aeronaves desde o começo do combate.Na lista divulgada pela Rússia já foram abatidos caças Su-27, MiG-29 e Su-25, além de helicópteros. Vale ressaltar que boa parte da força aérea de Kiev foi destruída em solo por meio de ataques com míssies ar-solo.

Entretanto, está tendo uma guerra de narrativas, com cada lado divulgado sua visão do conflito e desmentido uns aos outros. A falta de imagens que comprovem tais fatos, bem como montagens de fotos e vídeos fora do contexto da guerra também circulam pela internet.

Saiba Mais...

O conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia está em sua quarta semana e a investida russa sobre pontos estratégicos dos ucranianos continuam, ao mesmo tempo que autoridades russas e ucranianas se sentam à mesa para mais uma tentativa de acordo.

Algumas regiões já estão sob controle da Rússia, por exemplo, a usina nuclear de Chernobyl e a cidade de Kherson e Mariupol está cercada. Contudo, a capital Kiev e a grande cidade de Kharkiv ainda não foram ocupadas.

Entretanto, as forças da Ucrânia estão resistindo mas do que esperando e dificultando alguns avanços russos, principalmente na região norte.

Por causa da escalada do conflito a Otan decidiu pela primeira vez ativar sua força de defesa, isso significa que militares da aliança vão ficar em alerta máximo e a presença das forças em países próximos à Ucrânia será ampliado, isso inclui aeronaves da aliança na região.

Vale ressaltar que as forças da aliança não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.

Porém, caso a Rússia avance contra uma nação membra, o artigo 5ª será colocado em prática. Tal diretriz diz que “Qualquer ataque a um membro da Otan é um ataque a todos”. Isso iria escalar a guerra ainda mais e iria envolver diretamente as forças da organização (com os EUA liderando) e a Rússia, sendo que de ambos os lados existem armas nucleares.

Outra iniciativa é o fornecimento de armas ao governo ucraniano. Os Estados Unidos anunciaram ontem (16/03) uma ajuda militar à Ucrânia de US$ 800 milhões o que inclui o envio de várias armas.

Outros países da Otan anunciaram novas ajudas, a Eslováquia concordou em fornecer o sistema de defesa aérea S-300 (de fabricação russa) para os ucranianos. O S-300 pode destruir alvos a até 250km. Em troca a Eslováquia deverá receber dos EUA sistemas de defesa aérea Patriot.

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Por André Magalhães
Publicado em 18/03/2022, às 11h35


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