AERO Magazine
Busca

Infraestrutura

Aerovale recebe autorização para operar comercialmente

Outorga foi assinada nesta semana pelo ministro Moreira Franco, da SAC


O Aerovale, aeroporto privado situado em Caçapava (SP), recebeu a autorização para operar comercialmente. Com isso, se torna o terceiro aeroporto privado de São Paulo a receber a concessão do governo federal para prover transporte público. Porém, é o único em obras e com data para inauguração. Segundo os investidores, a pista fica pronta em maio e o empreendimento completo será entregue no fim do ano.

“O aeroporto é hoje o que foi a ferrovia ou o porto no passado, um propulsor de desenvolvimento”, disse o Ministro Moreira Franco, da Secretaria da Aviação Civil. Ele lembrou que o Brasil conta com a segunda maior frota do mundo de aeronaves particulares e é preciso criar estrutura para suportar esta demanda.

Rogério Penido, presidente do Aerovale e idealizador do projeto, disse que a outorga concedida pelo governo federal ao empreendimento é um passo muito importante neste projeto que começou há 10 anos e mudou completamente com a possibilidade dos aeroportos privados serem autorizados a atuar comercialmente. “Hoje, o Aerovale pertence à região metropolitana”, afirmou.

O coronel Ozires Silva também participou da cerimônia no Aerovale e definiu o novo aeroporto com uma única palavra: ousadia. Segundo ele, a aviação brasileira é pequena para o que o país precisa, e tem de crescer. Ele lembrou que desde a criação do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), nos anos 1950, muita coisa mudou e o Vale do Paraíba se transformou em uma região privilegiada do ponto de vista aeronáutico.

Com 40% das obras concluídas, o Aerovale é um investimento de 250 milhões de reais. Vai contar com pista de pouso de 1.550 metros e um condomínio com área aeronáutica e industrial/comercial. O condomínio já tem 30% dos lotes vendidos, segundo os empreendedores.

Com acesso pelas rodovias Carvalho Pinto (300 metros) e Presidente Dutra (4 km), o Aerovale oferece ao todo 117 lotes aeronáuticos de até 13.500 metros quadrados. Nesta área deverão se instalar empresas de manutenção de aeronaves, táxi-aéreo, hangares, entre outros. E mais, 188 lotes industriais e comerciais de até 15 mil metros quadrados que devem abrigar empresas de prestação de serviços, dentre elas restaurantes, bancos, hotéis e conveniências.

Redação
Publicado em 19/02/2014, às 12h00 - Atualizado em 11/11/2014, às 11h34


Mais Notícias