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Gestão social e de mercado

Aeroportos ganham manual para planejarem seu crescimento futuro

ACI World criou manual de Práticas de Gestão Ambiental, Social e de Governança planejado para a retomada do mercado


Informações detalhadas de ESG se tornaram fundamentais para obter financiamento e investimentos - Divulgação
Informações detalhadas de ESG se tornaram fundamentais para obter financiamento e investimentos - Divulgação

O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI World, em inglês) lançou hoje (20) uma orientação para práticas de gestão ambiental, social e de governança para ajudar os aeroportos a definir e fortalecer a estrutura de seus relatórios e melhorarem o crescimento futuro.

O processo ESG (Environmental, Social, and Governance) permite aos aeroportos melhorarem a recuperação da atividade após a pandemia, além de oferecer melhor planejamento para investimento em infraestrutura para atender à demanda futura de tráfego aéreo. O objetivo é proporcionar uma prática de planejamento que possa projetar um crescimento de maneira economicamente sustentável, inclusiva e socialmente e ambientalmente responsável.

“Embora muitos aeroportos já relatem desempenho social, econômico e de governança, uma abordagem reforçada sobre novos fatores ESG pode abrir aos aeroportos acesso ao capital necessário para uma recuperação mais rápida e sustentabilidade a longo prazo”, disse Luis Felipe de Oliveira, diretor-geral de ACI World.

O objetivo é permitir uma atuação padronizada de fatores importantes para projetos de capital e atividades operacionais, ao invés de apenas responder às crescentes e variadas solicitações de investidores, contabilidade ou agências de auditoria.

Em nota oficial a ACI World afirma que os aeroportos estão adotando cada vez mais uma estrutura de relatórios ESG para atender às necessidades dinâmicas dos investidores ao mesmo tempo que criam modelos de mitigação de riscos. As áreas crescentes de interesse nesse sentido incluem saúde pública, clima, diversidade, equidade e inclusão.

“Os aeroportos devem procurar definir e fornecer as informações detalhadas e baseadas em dados que os investidores, agências de classificação de crédito e empresas de contabilidade estão exigindo cada vez mais. Não fazer isso pode limitar a demanda futura de investidores aeroportuários nos mercados de capitais”, explicou Oliveira.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 20/04/2022, às 15h55


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