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Aeroportos da Amazônia ganham novos logotipos inspirados na realidade local

Concessionária dos sete aeroportos da região Norte modernizou a identidade corporativa dos logotipos


Os logotipos foram inspirados em traços da cultura, urbanismo e tradições de cada cidade - Divulgação
Os logotipos foram inspirados em traços da cultura, urbanismo e tradições de cada cidade - Divulgação

A concessionária Vinci Airports que recentemente assumiu a gestão dos aeroportos de Manaus, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco, Tabatinga, Tefé e Cruzeiro do Sul, todos na região norte, anunciou a mudança da identidade corporativas dos terminais.

Ao contrário do modelo padrão unificado de marcas, a Vinci Airport criou um logotipo exclusivo para cada aeroporto, buscando promover a identidade local. Ao todo são sete logotipos, que segundo a empresa foram desenvolvidos a partir da análise dos dados demográficos, sociais dos estados e dos símbolos culturais locais.

Por exemplo, o aeroporto de Manaus, o maior da região Norte, teve o logo inspirado na indumentária dos Manaós, uma das mais importantes etnias que habitaram a região e deram origem à cidade. Da mesma forma a cultura indígena de Tabatinga levou a inspiração em um dos principais símbolos dos povos originários da região, o arco e flecha.

Parte importante da economia do município de Tefé, a produção de castanha é hoje um símbolo do aeroporto, utilizando a folha da castanheira como elemento básico do logotipo. A cidade é um importante exportador de castanhas, sendo apreciadas em todo o mundo. A extração natural é uma das grandes identidades da região Norte, sendo a borracha um dos elementos mais representativos do estado do Acre e os vincos que se formam nas seringueiras pela atividade foram o conceito gráfico da para a marca do aeroporto de Rio Branco. Da mesma forma o aeroporto de Cruzeiro do Sul, no interior do estado do Acre, também usou como inspiração os recortes de madeira, no caso, da técnica da marchetaria, que cada vez mais ganha os olhos do mundo. 

Diversos pontos da cultura local foram levados em consideração, inclusive aspectos do desenvolvimento urbano, como no caso do a aeroporto de Porto Velho que o monumento As Três Marias destaca um dos principais símbolos do prpgresso urbano da cidade, onde essas estruturas de armazenamento eram responsáveis pelo abastecimento de água e, consequentemente, pelo avanço socioeconômico do povo de Rondônia. Já o aeroporto de Boa Vista teve como base de sua marca o arco inaugurado em 2000 em homenagem ao novo milênio.

“Portanto, cada aeroporto deve apresentar as raízes e a identidade de sua cidade. Isso é tanto para a população quanto para os estrangeiros que visitam”, explicou Karen Strougo, CEO da Aeroportos da Amazônia.

A Vinci Airport ainda opera o aeroporto de Salvador, na Bahia, que faz parte da ampla rede de terminais sob gestão privada, que estão em doze países do mundo.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 20/04/2022, às 15h00


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