Redução dos F-22 Raptor não significa o fim do caça furtivo, pois grandes atualizações no Raptor estão planejadas
Nessa segunda-feira (28), a força aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) divulgou seu orçamento para o ano fiscal de 2023 e algumas aquisições e retiradas de aeronaves chamaram a atenção.
O orçamento está estimando em US$ 194 bilhões e inclui várias demandas desde o aumento de salários até a aquisição de mais aeronaves. Entretanto, uma aprovação no congresso norte-americano tem que acontecer.
Entre as novas aquisições estão: 33 novos caças furtivos F-35A, 15 aviões-tanque KC-46A Pegasus e 24 caças F-15EX Eagle II (a versão mais recente do icônico F-15). Além disso, haverá um investimento milionário no desenvolvimento da capacidade nuclear do bombardeiro de longo alcance B-21 Raider.
Contudo, de acordo com o site War Zone, também terão cortes na frota. A Usaf quer aposentar 33 caças furtivos F-22 Raptor, reduzindo a frota de 186 unidades para 153 caças. Vale lembrar que o avião entrou e serviço em 2005 e só agora é estudada uma grande atualização no Raptor.
The Department of the Air Force released its FY23 Budget Request for $194 Billion!
— U.S. Air Force (@usairforce) March 29, 2022
The request includes a 4.6% pay raise, $1.3 Billion for the nuclear enterprise, funding for 38 military construction & family housing projects, & more.
See more info: https://t.co/0OXrwnnIdxpic.twitter.com/p6DSxOprme
Outras aposentadorias são dos F-15C/D, que serão substituídos pelos novos e já citados F-15EX Eagle II. Todavia, ainda está inclusa a desativação de caças F-16 C/D Viper.
“O orçamento do ano fiscal de 2023 do Departamento da Força Aérea fornece um equilíbrio sólido entre atender às necessidades imediatas dos comandantes combatentes hoje enquanto investe nas capacidades modernizadas que as Forças Aéreas e Espaciais precisam para deter e, se necessário, derrotar a agressão da China ou da Rússia em o futuro”, disse Frank Kendall, secretário da Usaf.
Ainda foi colocado no orçamento o investimento para o setor espacial, principalmente para os satélites militares GPS III, cruciais para aumentar a resiliência da constelação de posicionamento, navegação e tempo acessado por bilhões de usuários diariamente.
Por André Magalhães
Publicado em 29/03/2022, às 13h35
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