EUA enviaram helicópteros Mi-17 para a Ucrânia e outros países estão enviado armas pesadas para Kiev
A Rússia emitiu um posicionamento de protesto sobre a entrega de equipamentos militares de origem russa / soviética à Ucrânia. O comunicado partiu do Serviço Federal Russo para Cooperação Militar e Técnica e foi publicado pela mídia russa Interfax.
O orgão estatal deu ênfase ao fornecimento de 11 unidades de helicópteros Mi-17 por parte dos Estados Unidos em um pacote de US$ 800 milhões em ajuda bélica.
O serviço de deferal da Rússia disse oficialmente "que o fato de equipar as Forças Armadas ucranianas com os referidos helicópteros fabricados na Rússia pelo lado americano será ilegal", relatou.
Desde abril vários países têm fornecido equipamentos pesados para a Ucrânia e de maneira em geral isto que incomodado a Rússia que alegou que tal envio "pode fazer com que a Ucrânia ataque alvos russos e isto seria respondido de maniera dura por Moscou".
Entre os equipamentos estão: helicópteros, blindados, obuses, baterias antiaéreas, drones, mísseis antitaques, dentre outros. Até a doação de caças MiG-29 é cogitada, mas até então nada de efetivado aconteceu. Ao invés de aeronaves, apenas peças de reposição foram enviadas.
Nessa quarta-feira (27), o presidente russo, Vladimir Putin, voltou a ameçar o ocidente ao dizer que se "alguém interferir no que está acontecendo na Ucrânia agora, tem de saber que a resposta será rápida e certeira".
Os EUA e outros membros da Otan já avisaram que não querem entrar em território ucraniano, nem fazer uma zona de exclusão aérea no país, pois isso iria significar uma esclada do conflito diretamente com a Rússia.
Contudo, foi dito pela organização militar que se alguma nação membra for atacada, por exemplo, a Polônia, a Romênia e a Eslováquia (vizinhos da Ucrânia), o artigo 5º seria colcado em prática. Tal diretriz diz que "Um ataque a um é um ataque a todos".
Por André Magalhães
Publicado em 28/04/2022, às 17h10
