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Adrenalina em meio aos escândalos

Primeiro-ministro britânico pilotou caça Eurofighter

Primeiro-ministro inglês Boris Johnson, que está de saída do cargo, pilotou o Eurofighter Typhoon da força aérea britânica


Eurofighter Typhoon junto com o F-35 são a ponta de lança da força aérea britânica - Divulgação
Eurofighter Typhoon junto com o F-35 são a ponta de lança da força aérea britânica - Divulgação

O primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson, que está em meio ao turbulento processo de deixar o cargo, voou em um caça Eurofighter Typhoon da Real Força Aérea Britânica (RAF, na sigla em inglês).

A carona no caça ocorreu na última quinta-feira (14), a partir da base aérea de RAF Coningsby. O Johnson comentou sobre o voo durante seu discurso de hoje (18), na abertura do Farnborough Airshow 2022, um dos mais importantes eventos aeronáuticos do mundo, que ocorre na Inglaterra.

Durante o voo, Johnson chegou a pilotar momentaneamente o caça, realizando algumas manobras.

"Depois de um tempo o comandante Paul Hanson disse, você quer voar? E eu disse você tem certeza? Parece-me muito caro, temos apenas 148 deles e custam cerca de £ 75 milhões por unidades. Ele disse não se preocupe, você não pode destruí-lo e eu pensei 'oh as famosas últimas palavras", disse Borin Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido.

Com o Typhoon em suas mãos, o primeiro-ministro fez alguns giros, um loop e até um tonneau barril. Em outro momento do voo, já sob o comando do piloto Hanson, o caça se aproximou de um A330 MRTT com as cores nacionais do Reino Unido, que é utilizado em missões de transporte e reabasteciemento em voo, mas no dia estava configurado como VIP, para transporte de autoridades. 

Normalmente em missões com a RAF o primeiro-ministro voa em um A330 MRTT, e não em um Typhoon, dando um ar de descontração ao ilustre convidado.

A experiência de Johnson ocorre em um momento de tensões políticas no Reino Unido, ue se intensificaram após a renúncia do primeiro-ministro do cargo, em meio as denúncias de irreguaridades no Partido Conservador e do escândalo do Partygate, o caso sobre festas e outras reuniões de funcionários do governo, incluindo Johnson, realizadas durante a pandemia entre 2020 e 2021, em meios ao lockdown.

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Por André Magalhães
Publicado em 18/07/2022, às 16h10


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