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Perspectivas futuras

Mundo vai precisar de 41 mil novos aviões

Relatório anual da Boeing prevê que o mundo vai precisar de 41 mil novos aviões até 2041


A maior parte desta demanda estará reservada para o mercado asiático, segundo a Boeing - Divulgação
A maior parte desta demanda estará reservada para o mercado asiático, segundo a Boeing - Divulgação

Segundo a Boeing, o mundo precisará de 41 mil novos aviões até 2041 para atender o reaquecimento da demanda por viagens internacionais, consequência da redução das restrições de viagens.

Isto é o que prevê o Commercial Market Outlook (CMO), um relatório anual de perspectivas comerciais divulgado pelo fabricante norte-americano, no sábado (16), que espera que as entregas de aeronaves e demais serviços correlatos estejam avaliados em US$ 10,8 bilhões (R$ 58,4 bilhões).

O mercado asiático demandará a maior parte dos investimentos, cerca de 40%, enquanto a Europa e a América do Norte representam a metade deste percentual. “Apesar da interrupção sem precedentes nos últimos dois anos, o setor de aviação mostrou uma incrível resiliência ao se adaptar ao desafio”, de acordo com Ihssane Mounir, vice-presidente sênior de vendas e marketing comerciais da Boeing, se referindo aos efeitos da pandemia de covid-19.

No tocante à entrega de cargueiros, o crescimento na entrega de aeronaves novas e convertidas (P2F) atingirá a ordem de 80%. O fabricante prevê que as companhias precisarão de um total de 2.800 cargueiros adicionais, incluindo 940 novos modelos de fuselagem longa (widebodies), além de cargueiros de fuselagem estreita (narrowbodies) e widebodies convertidos no período.

O CMO 2022 baseia-se em nossa experiência em prever tendências de mercado para demonstrar a forte demanda por novos aviões e serviços relacionados nas próximas décadas, fornecendo um ponto de referência à medida que o setor continua navegando em sua recuperação", segundo Mounir.

Os dados deste ano desconsideram a entrega de aeronaves à Rússia, que sofre os efeitos das sanções internacionais desde que o governo de Vladimir Putin ordenou a invasão da Ucrânia, em fevereiro.

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Marcel Cardoso
Publicado em 18/07/2022, às 06h28


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