Renovação de frota

Presidente da Colômbia diz que comprará novos caças

Colômbia planeja comprar novos caças para substituir os Kfir e presidente da sinal verde para força aérea

Caças Kfair foram comprados na década de 1980 e passaram por uma atualização - Divulgação

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, revelou planeja comprar novos caças para revovar a aviação de combate colombina. A fala ocorreu no dia 17 de dezembro, durante uma cerimônia com oficiais das forças armadas, e destaca a importância de adquirir novos jatos de combate para substituir os veteranos Kfir.

A Colômbia tem assistido o envelhecimento e o obsolescência de seus principais caças, derivados da família Mirage III, ao mesmo tempo que seus vizinhos fizeram maciços investimentos em defesa nas últimas duas décadas.

“As finalidades constitucionais implicam alguns instrumentos para que possamos fazer valer a soberania nacional, medida que obriga à substituição dos aviões Kfir. [A] decisão que terá um custo bilionário e estratégico, que as esposas dos atuais pilotos me agradecerão muito", disse o presidente, em nota publicada pelo site cambio colombia.com.

A Colômbia busca há quase dez anos um novo caça para substituir a frota dos Kfir, de fabricação israelense. O Kfir foi adquirido pela Força Aérea Colombiana (Fuerza Aérea Colombiana) em 1989, tendo recebido ao todo 24 caças. Entre os anos de 2009 a 2017, os aviões passaram por uma considerável modernização, ainda que estejam desatualizados em relação aos F-16 chilenos, Su-30MKV venezuelanos e em especial aos Gripen E brasileiros.

Entre as atualizações estão o radar ativo de varredura eletrônica ELM-2032, da Elta Systems, e data-link. Além disso, também está na lista a integração de mísseis ar-ar de longo alcance, similar ao utilizado nos caças F-16 Block 52.

Os novos modelos que estão concorrendo para equipar a FAC é o sueco Saab Gripen E, o norte-americano Lockheed Martin F-16 Block 70, e os europeus Eurofighter Typhoon e Dassault Rafale.

Alguns modelos ganharam destaque nos últimos anos, sendo o F-16 ainda o favorito, pela proximidade militar com os Estados Unidos, e o francês Rafale, sendo que este último tem obtido significativos contratos internacionais.