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Prejuízo da Lufthansa cresceu 21% no primeiro trimestre

Mesmo com aumento de 10% na receita e forte demanda em rotas transatlânticas, grupo encerrou o trimestre com prejuízo 21% maior que no ano passado

Apesar de incertezas, o Grupo Lufthansa registrou melhora na pontualidade e mantém previsão otimista para o ano - Divulgação

O Lufthansa Group registrou prejuízo líquido de 885 milhões de euros (R$ 5,67 bilhões) no primeiro trimestre de 2025, resultado 21% superior ao do mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (29).

Apesar do resultado negativo, as companhias aéreas do grupo registraram alta de 10% na receita, que alcançou 8,1 bilhões de euros (R$ 52 bilhões), impulsionada pela forte demanda por viagens internacionais, especialmente nas rotas transatlânticas.

O número de passageiros transportados entre a América do Norte e a Europa cresceu 7,1%, acompanhado por um aumento de 6,7% nas receitas médias desse mercado. A taxa de ocupação de assentos subiu 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2024.

Mesmo diante de instabilidades geopolíticas e econômicas, a companhia mantém perspectivas otimistas para o verão europeu e para o desempenho anual de 2025, segundo Carsten Spohr, CEO do Lufthansa Group. Ele disse que houve melhora na pontualidade e na estabilidade operacional, especialmente da marca Lufthansa, que teve seu melhor início de ano em uma década.

A expectativa para o segundo trimestre permanece positiva, com vendas robustas, principalmente para destinos mediterrâneos como Espanha, Itália e Grécia, além de rotas intercontinentais. A demanda nos EUA segue em expansão, em março, o número de passageiros embarcados pelas companhias do grupo a partir do país cresceu 25% em relação ao ano anterior.